O Índice PCE dos EUA, principal termômetro da inflação acompanhado pelo Federal Reserve (Fed), apontou uma desaceleração significativa em abril de 2025. O indicador avançou 2,1% na base anual, o menor patamar desde fevereiro de 2021. Em relação a março, a inflação foi de apenas 0,1%, o que confirma o alívio nas pressões inflacionárias.
O dado reforça a tese de que a economia americana pode estar se estabilizando em relação à inflação, o que aumenta a expectativa de cortes nas taxas de juros ainda em 2025.
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Núcleo do PCE também mostra sinais de enfraquecimento
O núcleo do Índice PCE, que exclui componentes voláteis como energia e alimentos, também apresentou uma alta controlada. Na comparação anual, o núcleo avançou 2,5%, abaixo dos 2,6% registrados no mês anterior. Em abril, a variação mensal também foi de 0,1%, mantendo o padrão de desaceleração.
Esses dados indicam que as pressões inflacionárias estruturais também estão em recuo, aumentando o espaço para uma postura mais flexível do Fed nos próximos meses.
Fed poderá cortar juros ainda em 2025
Com a inflação em desaceleração, cresce entre os analistas a expectativa de que o Fed reduza as taxas de juros. A taxa atual está entre 4,25% e 4,5%, e o mercado projeta que possa ficar abaixo de 4% até o final do ano.
A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) está marcada para 18 de junho, e o tema será central na decisão de política monetária. O Fed manteve os juros inalterados nas três primeiras reuniões do ano, aguardando sinais claros de enfraquecimento da inflação.
PIB dos EUA recua e aumenta pressão por estímulos
Outro dado que reforça a necessidade de corte nos juros é a revisão do PIB dos EUA no primeiro trimestre de 2025. A economia encolheu 0,2% na taxa anualizada, conforme dados do Bureau of Economic Analysis. Esse recuo sugere que a atividade econômica segue fragilizada, possivelmente impactada por incertezas fiscais e comerciais.
Segundo analistas da Vital Knowledge, “os números do PCE são positivos, mas ainda não surpreendem, dada a tendência dos últimos indicadores como o CPI e o IPP. A postura do Fed deve continuar cautelosa, especialmente diante de impactos de tarifas e ajustes fiscais”.
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