O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, afirmou hoje que, devido à robustez da economia dos Estados Unidos, não há razões urgentes para uma redução nas taxas de juros.
Durante a Cúpula de Economia Mundial da Semafor, em Washington, Williams destacou a força da economia, enfatizando que isso não exigiu uma diminuição excessiva das taxas de juros, mantendo assim a estabilidade enquanto trabalha para trazer a inflação de volta à meta de 2%.
Williams, que também atua como vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto, responsável pela política monetária, expressou sua expectativa de que as pressões sobre os preços voltem à meta desejada.
Ele reconheceu que o processo para alcançar essa meta tem sido desafiador, apesar da tendência geral de enfraquecimento das pressões sobre os preços.
Williams fez seus comentários em um contexto em que várias autoridades do banco central, incluindo o presidente do Fed, Jerome Powell, têm evitado dar indicações sobre possíveis cortes nas taxas de juros no futuro próximo.
Embora o Fed tenha previsto três cortes nas taxas de juros em 2024 durante a reunião de março, recentes indicadores econômicos surpreendentemente fortes sugerem que a inflação pode ser mais persistente do que o inicialmente previsto.
Essa nova perspectiva levou alguns bancos a projetar que não haverá cortes nas taxas de juros este ano, considerando o vigor da economia e a inflação acima da meta. Essa mudança nas expectativas tem levado operadores e investidores a reavaliar a possibilidade e o timing de futuros cortes nas taxas de juros, que permaneceram entre 5,25% e 5,50% desde julho do ano passado.