Governo subirá imposto sobre operações financeiras para 17,5%

Em nova medida provisória que deve alterar regras de isenção, o Governo subirá imposto sobre operaçõe financeiras para 17,5%
Governo subirá imposto sobre operações financeiras

O governo subirá imposto sobre operações financeiras com uma proposta de alíquota fixa de 17,5% para o Imposto de Renda (IR) incidente sobre aplicações financeiras. A medida será enviada ao Congresso por meio de uma (MP) como parte do que substitui trechos do decreto que elevou o IOF.

A nova regra busca unificar a cobrança de IR em aplicações de , fundos, títulos e operações de . A atual tabela regressiva, que varia de 22,5% a 15% conforme o prazo da aplicação, será extinta.


Tributação será simplificada e unificada para investidores

Segundo o Ministério da Fazenda, a alíquota de 17,5% representa a média efetiva paga atualmente por investidores. Com isso, o objetivo é simplificar o sistema tributário, reduzir distorções e aumentar a arrecadação de forma neutra.

A nova regra valerá para todas as operações, exceto para títulos incentivados, como debêntures de infraestrutura, que seguem com .


Fim da isenção para LCI, LCA, CRI e CRA

Outra mudança relevante no pacote é a de 5% sobre rendimentos de LCI, LCA, CRI e , produtos atualmente isentos de IR. A regra só passa a valer para novos papéis emitidos a partir de janeiro de 2026. O estoque atual permanece isento.

A Fazenda justifica a mudança com o argumento de que isenções distorcem o mercado, elevando os juros pagos em títulos tributados.


Compensação de perdas e tributação de criptoativos também estão no pacote

O governo também vai permitir a compensação de ganhos e perdas em qualquer tipo de aplicação financeira, e não apenas na . Essa compensação será feita na Declaração de Ajuste Anual.

Além disso, o plano inclui a regulamentação dos criptoativos, aplicando regras semelhantes às de outras aplicações financeiras, com tributação segregada e controle por CPF.


Governo subirá imposto sobre operaçõe financeiras

A proposta do governo pode gerar impacto imediato na precificação de ativos de renda fixa, especialmente aqueles de longo prazo. Fundos e bancos deverão revisar a composição de carteiras e estratégias de repasse ao investidor.

A medida também representa um passo na uniformização tributária e pode facilitar o entendimento das regras pelo investidor comum, embora gere perda de atratividade em aplicações que hoje oferecem isenção total.

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