A B3 S.A. (B3SA3) divulgou os Resultados do 1T25 com forte crescimento em diversas frentes, consolidando sua posição como protagonista no mercado de capitais brasileiro. A receita total atingiu R$ 2,66 bilhões, avanço de 7,7% em relação ao 1T24. Já o lucro líquido foi de R$ 1,11 bilhão, alta de 16,5% na base anual, refletindo a solidez do modelo de negócios da companhia.
Crescimento em mercados e expansão de produtos
Nos Resultados do 1T25 da B3, o segmento de Mercados apresentou receita de R$ 1,78 bilhão, aumento de 7,5% a/a. Derivativos lideraram com R$ 880,9 milhões (+9,9%), apesar da queda de 9,4% no volume médio diário negociado. Produtos como o Futuro de Bitcoin tiveram destaque, com crescimento de 17,9%. Na renda fixa, o avanço foi de 21,7%, impulsionado por operações com debêntures e crescimento do Tesouro Direto.
A receita com renda variável ficou praticamente estável, com leve alta de 1,1% no volume médio negociado por dia (ADTV). O crescimento foi sustentado por ETFs, BDRs e fundos listados. Os Resultados do 1T25 da B3 também indicam ganho de participação no mercado de balcão e aumento de eficiência operacional em diversas linhas.
Tecnologia e dados ganham protagonismo nos Resultados do 1T25 da B3
Um dos grandes destaques dos Resultados do 1T25 da B3 foi a evolução das receitas com tecnologia e dados. A área de Tecnologia e Plataformas gerou R$ 459,5 milhões, com alta de 16,6%. O número de clientes cresceu 6,7% e os serviços de apoio ao mercado, como processamento e compensação, avançaram 42,1%.
Já em Soluções Analíticas de Dados, a B3 reportou receita de R$ 258,4 milhões, crescimento de 2,4%. Plataformas analíticas e produtos de inteligência aumentaram 13,9%, enquanto os dados voltados ao mercado de capitais subiram 17,9%, favorecidos pela valorização do dólar.
Despesas e rentabilidade sob controle
As despesas ajustadas somaram R$ 547 milhões, com alta de 8,5%, influenciadas por aumento de pessoal e investimentos em tecnologia. No entanto, a amortização de intangíveis caiu 65,2%, contribuindo para uma redução de 10,6% nas despesas totais. A margem EBITDA recorrente ficou em 69,5%, mostrando resiliência mesmo diante de maiores custos.
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 15,6 milhões, embora represente queda de 65,6% frente ao mesmo período de 2024. A alíquota de imposto efetiva ajustada ficou em 27,4%.
Distribuição de lucros e recompra de ações
Nos Resultados do 1T25 da B3, o lucro líquido de R$ 1,11 bilhão permitiu distribuição de R$ 786,5 milhões aos acionistas, sendo R$ 327,5 milhões via juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 459 milhões via recompra de ações. A empresa também cancelou 160 milhões de ações, o equivalente a cerca de 3% do capital social, contribuindo para a valorização dos papéis.
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Iniciativas estratégicas reforçam posicionamento
Durante o 1T25, a B3 lançou produtos estratégicos como opções semanais de Ibovespa, além de reduzir o tamanho de contratos de opções e permitir negociação no vencimento. Foram ainda lançados novos índices para debêntures atreladas à DI e ao IPCA, ampliando o leque de produtos e atraindo novos investidores.
Nos Resultados do 1T25 da B3, também consta a incorporação das empresas Neoway e Neurotech, o que trouxe ganhos operacionais e eficiência fiscal. A reestruturação organizacional dessas aquisições reforça o foco em soluções digitais, big data e analytics.
Compromisso com ESG e reconhecimento internacional
A B3 foi incluída no índice Dow Jones Sustainability Emerging Markets e teve sua nota ESG da MSCI elevada de A para AA, demonstrando compromisso com boas práticas de governança, meio ambiente e responsabilidade social. Esses indicadores reforçam o alinhamento da companhia às demandas de investidores institucionais globais.
Expectativas para os próximos trimestres
Com base nos Resultados do 1T25 da B3, o cenário para o restante de 2025 é promissor. A companhia segue se beneficiando da digitalização do mercado financeiro, do crescimento da base de investidores e da demanda por dados de alta qualidade. A diversificação de receitas e a capacidade de inovar sustentam uma visão positiva de longo prazo.
A continuidade da política de distribuição de capital aos acionistas, somada à expansão em tecnologia e serviços analíticos, deverá manter os Resultados da B3 em rota ascendente.