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Ibovespa atinge máxima histórica, com salto de 3% após alta da Selic

Ibovespa atinge máxima histórica, com salto de 3% após alta da Selic

O Ibovespa atinge máxima histórica nesta quinta-feira (8), chegando a 137.634 pontos, impulsionado pela decisão do Copom de elevar a Selic
Ibovespa atinge máxima histórica

O Ibovespa atinge máxima histórica nesta quinta-feira (8), alcançando a marca histórica de 137.634,57 pontos durante o pregão, superando o recorde anterior de 137.469,27 pontos registrado em agosto de 2024. Às 13h20, o principal índice da B3 registrava alta de 3%, aos 137.388 pontos.

Selic em 14,75% e comunicado do Copom animam mercado

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual para 14,75% ao ano, foi determinante para o desempenho positivo do mercado. Apesar da alta nos juros, o tom mais ameno do comunicado sinalizou a possibilidade de fim do ciclo de aperto monetário, o que foi bem recebido pelos investidores.

No comunicado, o Banco Central destacou incertezas no cenário externo, especialmente em relação à política comercial dos Estados Unidos, impulsionada pelo tarifaço do presidente Donald Trump. Ainda assim, a autoridade monetária indicou maior disposição em adotar uma postura mais cautelosa nas próximas reuniões.

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Bradesco puxa alta após lucro acima do esperado

Entre os destaques do dia estão os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4). O banco divulgou resultado com lucro líquido recorrente de R$ 5,864 bilhões no 1T25, aumento de 39,3% na comparação anual e 8,6% ante o 4T24. A performance ficou acima das expectativas do mercado e fez as ações dispararem.

As BBDC3 subiam 13,62%, enquanto as BBDC4 saltavam 15,26%, contribuindo de forma significativa para a escalada do Ibovespa. Analistas destacam a melhora na rentabilidade, expansão da carteira de crédito e manutenção da inadimplência sob controle como fatores que sustentaram a reação positiva do mercado.

Azzas surpreende e lidera ganhos do índice

Outro destaque positivo do dia é a Azzas 2154 (AZZA3), cujas ações disparavam 20,76%. A empresa divulgou lucro líquido de R$ 117,8 milhões no 1T25, crescimento de 46,9% em relação ao mesmo período de 2024. Em termos recorrentes, o lucro foi de R$ 117,7 milhões, alta de 15,6%, impulsionado por maior eficiência operacional e ganhos de escala.

Dólar em queda reforça apetite por risco

O dólar comercial operava em queda de 1,09%, cotado a R$ 5,6816. A queda da moeda americana frente ao real reflete o otimismo dos investidores com a condução da política monetária local e o desempenho das empresas brasileiras no primeiro trimestre.

No cenário internacional, os principais índices de Nova York também operavam em alta. Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 subiam 1,39%, 1,77% e 1,36%, respectivamente. O avanço foi impulsionado por declarações do presidente americano Donald Trump sobre um novo acordo comercial com o Reino Unido e possíveis avanços nas negociações com a China.

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Ibovespa atinge máxima histórica com impulso externo

As declarações de Trump mencionaram um acordo comercial “tremendo” com o Reino Unido que ampliará o acesso de carne bovina, etanol e outros produtos americanos. Ele também afirmou que a China “quer muito” um novo acordo comercial e que reuniões relevantes estão previstas para este fim de semana na Suíça. Esses elementos ajudaram a reduzir parte da tensão geopolítica que vinha pressionando os mercados globais.

Papéis que pressionaram o índice

Apesar do dia amplamente positivo, nem todas as ações acompanharam a euforia. A Minerva (BEEF3) registrava queda de 3,94%, após ter subido 2,57% na véspera. O movimento de queda é atribuído a uma realização de lucros por parte de investidores, especialmente após o bom desempenho recente da companhia.

Ibovespa deve sustentar patamar recorde?

A conquista da máxima histórica do Ibovespa é vista com otimismo por analistas, mas ainda há cautela quanto à sua sustentabilidade. A continuidade da valorização dependerá de uma combinação de fatores como estabilidade no ambiente internacional, manutenção da política monetária em níveis previsíveis e resultados corporativos consistentes.

A temporada de balanços do 1T25 tem surpreendido positivamente, especialmente entre bancos e grandes varejistas, o que tem ajudado a sustentar a valorização recente do índice. O Bradesco, por exemplo, ajudou a reverter uma percepção negativa que vinha pesando sobre o setor financeiro.

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Ibovespa atinge máxima histórica

Além dos resultados corporativos, a agenda internacional continua relevante. Os desdobramentos da política tarifária dos Estados Unidos, a relação comercial com a China e possíveis sinalizações do Federal Reserve sobre os juros nos EUA serão acompanhados de perto.

No cenário doméstico, analistas esperam que o Banco Central mantenha uma comunicação clara e consistente, o que ajudará a ancorar as expectativas e evitar volatilidade excessiva. Caso o tom dovish (mais brando) do Copom se confirme nos próximos encontros, o Ibovespa poderá ganhar ainda mais tração, especialmente com a continuidade da queda do dólar e dos juros futuros.

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