O governo central tem superávit significativo em abril de 2025, registrando um saldo positivo de R$17,782 bilhões, conforme divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Tesouro Nacional. O resultado contempla as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, e foi considerado uma surpresa positiva pelo mercado.
No mesmo período de 2024, o superávit foi de R$11,585 bilhões. O aumento de mais de 53% no resultado anual mostra um avanço importante nas contas públicas, especialmente diante dos desafios fiscais enfrentados nos primeiros meses do ano.
Segundo pesquisa da Reuters, os analistas projetavam um superávit de R$15,9 bilhões para abril. O número divulgado ficou, portanto, acima das expectativas, reforçando a percepção de maior controle fiscal neste segundo trimestre de 2025.
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Detalhamento do resultado
O desempenho favorável foi puxado principalmente por maior arrecadação de impostos e contribuições federais, além de um controle mais rigoroso dos gastos discricionários.
As receitas líquidas tiveram crescimento real, considerando a inflação, enquanto as despesas totais mantiveram-se abaixo do previsto em diversas áreas. A Previdência Social, por exemplo, teve um comportamento estável, sem expansão significativa de gastos no mês.
Meta fiscal e cenário político
O resultado de abril ajuda o governo a se manter na trajetória necessária para cumprir a meta de déficit primário zero em 2025, conforme estabelecido pelo novo arcabouço fiscal. Com o bloqueio recente de R$31,3 bilhões no Orçamento, a equipe econômica busca manter o equilíbrio das contas mesmo com as recentes revisões de tributos como o IOF.
O superávit do governo central também ocorre em um momento de pressão política, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, buscando preservar a credibilidade fiscal junto ao mercado e ao Congresso Nacional.
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Expectativas para os próximos meses
Embora o superávit de abril represente um avanço fiscal, especialistas alertam que os desafios permanecem para os próximos meses, especialmente com o aumento de despesas obrigatórias e possíveis novas pressões por gastos sociais. Ainda assim, o bom desempenho de abril pode dar fôlego à equipe econômica nas próximas negociações orçamentárias.