Colapso nos mercados: Wall Street derrete mais de 3% e S&P 500 se aproxima do ‘bear market’

Colapso nos mercados: Wall Street derrete mais de 3% e S&P 500 se aproxima do ‘bear market’

O colapso nos mercados continua. Wall Street afunda mais de 3% e o S&P 500 se aproxima do bear market. Veja o que está por trás disso.
Colapso nos mercados

A segunda-feira, 7 de abril, começou marcada por uma onda global de aversão ao risco. As bolsas internacionais enfrentam um verdadeiro colapso nos mercados e a expressão usada nos bastidores de Wall Street para descrever o dia resume bem o clima: “Orange Monday“. Com fortes quedas em Nova York, Ásia e Europa, investidores se perguntam: o que está por vir?

O epicentro do colapso: Wall Street em queda livre

Os principais índices de Nova York abriram com perdas acentuadas:

Índice Queda (%) Pontuação atual
Dow Jones -2,97% 31.175,79 pontos
S&P 500 -3,29% 4.907,01 pontos
Nasdaq -3,88% 14.982,40 pontos

Esses números representam o pior início de semana desde o auge da pandemia de Covid-19, em março de 2020. O índice Nasdaq já entrou em bear market na última sexta-feira (4), acumulando uma queda superior a 22% desde suas máximas de dezembro. O S&P 500 caminha na mesma direção.

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Entenda o que está derrubando os mercados

A principal causa da liquidação global é a intensificação da guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No último sábado (5), entraram em vigor tarifas de 10% sobre produtos importados por mais de 180 países, incluindo o Brasil. E isso é só o começo: a partir da próxima quarta-feira (9), tarifas ainda mais agressivas — de até 34% — serão aplicadas contra a China e membros da União Europeia.

Trump afirmou no domingo que não previa tamanha reação negativa do mercado. Mas, segundo analistas, as tarifas agem como um verdadeiro aumento de impostos sobre o consumo, pressionando a inflação e, ao mesmo tempo, travando a atividade econômica.

O risco agora é de stagflação: um cenário de crescimento estagnado com inflação alta, o pior dos mundos para qualquer economia.

Reação global: uma tempestade sincronizada

O pânico não se limita aos EUA. Hong Kong registrou sua pior queda diária desde 1997, com o índice Hang Seng desabando mais de 13%. Na China continental, a Bolsa de Xangai também fechou com perdas expressivas. No Japão, o Nikkei acionou o circuit breaker e fechou com queda de 8,8%.

Na Europa, o índice Stoxx 600 opera no menor patamar em 16 meses, e o DAX da Alemanha chegou a cair até 10% durante o pregão.

China responde com força às tarifas

Em retaliação às medidas dos EUA, a China anunciou tarifas de 34% sobre produtos norte-americanos, que entrarão em vigor na próxima quinta-feira (10). Até agora, Pequim enfrenta tarifas de mais de 50% sobre suas exportações aos EUA. A escalada de tensões está longe de terminar.

O governo chinês também ativou seu fundo soberano para tentar estabilizar o mercado local, mas o impacto nas bolsas já foi sentido.

Riscos de recessão crescem

O banco Goldman Sachs revisou novamente suas projeções e agora estima uma chance de 45% de recessão nos EUA, contra 35% há apenas uma semana. Já o JPMorgan elevou sua projeção global para 60%. É um sinal claro de que os investidores precisam se preparar para um cenário prolongado de instabilidade.

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O que isso significa para o investidor

O Colapso nos mercados afeta diretamente os ativos brasileiros. O Ibovespa abriu esta segunda-feira em queda, seguindo a tendência global, e o dólar já supera R$ 5,83.

Se você investe em ações ou fundos expostos ao exterior, o momento pede cautela redobrada. Não é hora de pânico, mas sim de estratégia. Avaliar a alocação de risco e manter reservas de liquidez pode ser a chave para atravessar esta turbulência com segurança.

Estamos diante de um novo ciclo?

A combinação de guerra comercial, inflação pressionada e desaceleração global acende todos os alertas para um Colapso nos mercados. O investidor atento deve acompanhar os próximos passos de Donald Trump, as reações da China e os indicadores econômicos norte-americanos.

Em semanas como esta, estar bem informado não é apenas um diferencial — é uma necessidade.

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