A receita fiscal da China cresceu a um ritmo mais lento no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso sinaliza pressões econômicas mais amplas e aumenta as expectativas de que o governo chinês tomará novas medidas de estímulo para apoiar o crescimento.
A receita fiscal totalizou 11,9 trilhões de yuans no primeiro semestre de 2023, um aumento de 13,3% em relação ao ano anterior. No entanto, esse crescimento foi mais lento do que o observado nos primeiros cinco meses do ano, quando a receita fiscal cresceu 14,9%.
O principal motivo para o desaceleração da receita fiscal é a queda nas vendas de terras. As vendas de terras são a maior fonte de receita para os governos locais na China. No primeiro semestre de 2023, as vendas de terras caíram 24,26% em relação ao ano anterior.
A queda nas vendas de terras é um reflexo da crise imobiliária que a China enfrenta há dois anos. A crise imobiliária tem sido um dos principais fatores que têm pressionado a economia chinesa.
Diante da desaceleração do crescimento econômico, o governo chinês está provavelmente considerando novas medidas de estímulo. Essas medidas podem incluir gastos fiscais para financiar projetos de infraestrutura, mais apoio a consumidores e empresas privadas e algumas medidas de flexibilização da política imobiliária.
No entanto, é importante notar que o governo chinês ainda não anunciou nenhuma medida de estímulo específica. É possível que o governo espere para ver como a economia se desenvolve nos próximos meses antes de tomar qualquer ação.
A desaceleração da receita fiscal e a crise imobiliária são sinais de que a economia chinesa está enfrentando desafios. No entanto, o governo chinês tem um histórico de sucesso na gestão da economia. É provável que o governo tome as medidas necessárias para apoiar o crescimento econômico e evitar uma recessão.