O mercado de fundos imobiliários registrou movimentos marcantes em 2024, refletindo as oportunidades e os desafios do cenário econômico. Entre as maiores altas e baixas do IFIX em 2024 destacaram-se setores resilientes, como recebíveis e lajes corporativas, enquanto evidenciaram as dificuldades enfrentadas por segmentos como galpões logísticos e agronegócio.
Entender esses movimentos é essencial para investidores que buscam estratégias eficazes em FIIs e desejam aproveitar as melhores oportunidades no mercado.
As 10 Maiores Altas do IFIX em 2024
- SNEL11 (+24,67%) – Recebíveis O SNEL11 foi o grande destaque do ano, com excelente desempenho graças à crescente busca por ativos com maior previsibilidade de receita em um cenário de juros elevados.
- HGPO11 (+23,90%) – Lajes Corporativas O HGPO11 se beneficiou do aumento na taxa de ocupação de edifícios corporativos premium, especialmente em regiões valorizadas, como São Paulo.
- KNUQ11 (+14,83%) – Fundos de Fundos Este FII destacou-se pela diversificação e pela performance positiva dos fundos de sua carteira, aproveitando o movimento de recuperação do setor.
- MFII11 (+13,85%) – Desenvolvimento Imobiliário Com foco em projetos residenciais, o MFII11 ganhou impulso com a retomada de lançamentos imobiliários no segundo semestre.
- KNHY11 (+11,94%) – Recebíveis Fundos de recebíveis seguiram em alta, e o KNHY11 liderou o segmento
, beneficiando-se da preferência por ativos indexados à inflação.
- KNCR11 (+10,85%) – Recebíveis Outro fundo de recebíveis que se destacou pela estabilidade e rendimentos atraentes em meio à alta dos juros.
- VGIR11 (+8,41%) – Recebíveis O VGIR11 foi impulsionado pela diversificação de sua carteira e pela forte demanda por ativos de menor risco.
- KNSC11 (+8,33%) – Recebíveis O fundo apresentou consistência ao longo do ano, garantindo rendimentos previsíveis e atraindo investidores conservadores.
- RZAT11 (+6,73%) – Lajes Corporativas A recuperação no segmento de escritórios de alto padrão ajudou o RZAT11 a registrar ganhos expressivos.
- KNIP11 (+5,27%) – Renda Urbana Focado em contratos de longo prazo com grandes varejistas, o KNIP11 mostrou resiliência e atratividade ao longo de 2024.
As 10 Maiores Baixas do IFIX em 2024
- HCTR11 (-47,55%) – Recebíveis Liderando as quedas, o HCTR11 enfrentou desafios significativos relacionados à inadimplência em sua carteira de crédito.
- RECT11 (-33,37%) – Lajes Corporativas A vacância persistente em alguns imóveis penalizou o desempenho do RECT11, refletindo a lenta recuperação do setor.
- GZIT11 (-29,52%) – Desenvolvimento Imobiliário O GZIT11 sofreu com atrasos em projetos e dificuldades no financiamento de novos empreendimentos.
- VINO11 (-27,73%) – Lajes Corporativas O fundo foi prejudicado por renegociações de contratos e aumento na vacância em alguns ativos.
- ZAVI11 (-26,44%) – Lajes Corporativas A dependência de poucos inquilinos em grandes contratos foi um dos fatores que contribuíram para o desempenho negativo.
- BLMG11 (-24,59%) – Renda Urbana O fundo enfrentou dificuldades no setor de varejo, com aumento da vacância e menor poder de compra dos consumidores.
- KIVO11 (-24,04%) – Lajes Corporativas A instabilidade econômica afetou a taxa de ocupação de ativos deste fundo, prejudicando sua receita.
- BTRA11 (-23,56%) – Agronegócio Apesar de um início promissor, o BTRA11 não conseguiu sustentar sua performance devido a instabilidades no setor agrícola.
- TRBL11 (-21,25%) – Logística O fundo imobiliário TRBL11 afirmou que a redução na distribuição de dividendos para novembro.
- DEVA11 (-21,25%) – Recebíveis Assim como o TRBL11, o DEVA11 enfrentou desafios na recuperação de dívidas, o que afetou negativamente seus rendimentos.
Conclusões sobre as maiores altas e baixas do IFIX em 2024
O desempenho do IFIX em 2024 reflete a complexidade do cenário econômico, com setores como recebíveis e lajes corporativas demonstrando resiliência, enquanto fundos expostos a riscos maiores, como galpões logísticos e desenvolvimento imobiliário, enfrentaram quedas acentuadas.
Especialistas recomendam diversificação como estratégia essencial, principalmente diante de um contexto macroeconômico incerto e com juros elevados. Investidores devem ficar atentos às movimentações de mercado e às oportunidades para equilibrar suas carteiras e maximizar os retornos no próximo ano.
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