O BTG Pactual (BPAC11) divulgou nesta segunda-feira (12) os resultados do 1T25, confirmando mais um trimestre de desempenho sólido e crescimento expressivo. O banco reportou um lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões, o maior já registrado pela instituição, representando uma alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2024.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) subiu para 23,2%, superando os 22,8% do primeiro trimestre do ano passado e mantendo a tendência positiva de rentabilidade. A instituição financeira também atingiu a marca histórica de R$ 2 trilhões em ativos sob gestão e administração, reforçando sua posição como um dos maiores players do setor financeiro na América Latina.
Segundo o CEO Roberto Sallouti, “os resultados recordes do trimestre refletem a solidez e a resiliência do nosso modelo de negócios, sustentado pela diversificação de receitas e pelo contínuo fortalecimento das nossas franquias de clientes”.
Resultados do 1T25 do BTG: Receita total atinge novo recorde
A receita total do BTG Pactual no primeiro trimestre de 2025 chegou a R$ 6,8 bilhões, avanço de 16,1% em 12 meses. O número representa um novo recorde trimestral e mostra a capacidade da instituição em manter um crescimento constante, mesmo em um cenário econômico ainda volátil.
Esse resultado foi impulsionado principalmente pelas áreas de corporate lending & business banking, gestão de ativos, investment banking e sales & trading. A diversificação de receitas é um dos pilares estratégicos do BTG, contribuindo para estabilidade e previsibilidade nos lucros.
Corporate lending e gestão de ativos impulsionam o trimestre
Na frente de corporate lending & business banking, o banco reportou R$ 1,9 bilhão em receitas, alta de 34,5% na comparação anual. O portfólio de crédito teve crescimento de 27% e alcançou R$ 230,6 bilhões.
A área de Asset Management (gestão de recursos) também apresentou forte crescimento. No 1T25, a unidade registrou receita de R$ 735 milhões, um avanço de 28% sobre o mesmo período de 2024.
Esse desempenho se deve ao aumento no volume de ativos sob gestão e à maior procura por soluções de investimento personalizadas, tanto por clientes institucionais quanto por pessoas físicas. O BTG tem investido constantemente em plataformas digitais e produtos inovadores para atender a essa demanda crescente.
A superação da marca de R$ 2 trilhões em ativos sob gestão e administração consolida o banco entre os maiores gestores da América Latina e é um indicativo claro da confiança dos investidores na instituição.
ROE elevado confirma eficiência operacional
No Resultados do 1T25 do BTG, o ROE ficou em 23,2%, acima dos 23% registrados no último trimestre de 2024 e dos 22,8% do 1T24. A evolução da rentabilidade mostra que o banco vem conseguindo escalar suas operações mantendo eficiência.
O indicador é observado de perto por investidores, pois demonstra a capacidade do banco em gerar lucro com o capital investido. No caso do BTG, a consistência nos últimos trimestres sugere que a empresa está bem posicionada para sustentar retornos elevados mesmo com as oscilações do mercado.
Índice de Basileia reforça segurança do balanço
O índice de Basileia, que mede o grau de solvência dos bancos, fechou o trimestre em 15,4%, levemente abaixo dos 16,4% do 1T24 e dos 15,7% do 4T24, mas ainda em patamar considerado seguro pelas normas do Banco Central.
O índice reflete o equilíbrio entre a expansão da carteira de crédito e a prudência regulatória. O crescimento forte das operações não comprometeu a estrutura de capital do BTG, o que mantém a instituição apta a continuar financiando novos projetos e operações corporativas.
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Estratégia digital e visão de longo prazo
Com os Resultados do 1T25 do BTG, o banco reforça sua estratégia de crescimento sustentável, baseada na diversificação de receitas, digitalização e foco no cliente. A meta, segundo executivos da instituição, é seguir ampliando sua presença em todos os segmentos de atuação — do private banking ao mercado de capitais.
Outro ponto de atenção é o avanço da plataforma digital, que tem ganhado espaço frente aos bancos tradicionais. O BTG já se posiciona como um dos líderes na integração entre o banco de investimentos e o varejo digital, com destaque para o crescimento da base de clientes PF e para o portfólio de produtos acessíveis via app e internet banking.
No curto e médio prazo, investidores devem acompanhar o comportamento das ações BPAC11 na B3. A manutenção de ROE elevado, crescimento em receitas, expansão da base de ativos sob gestão e a eficiência operacional são fatores determinantes para a valorização dos papéis e para a atração de novos investidores institucionais.
Resultados do 1T25 do BTG: Desempenho consistente atrai confiança do mercado
Os Resultados do 1T25 do BTG mostram um banco que segue entregando crescimento com rentabilidade, mesmo em um ambiente competitivo. A alta de 16,5% no lucro, a expansão da carteira de crédito, a performance em gestão de ativos e os índices saudáveis de solvência reforçam a confiança do mercado.
Para os investidores, o cenário é positivo: o BTG combina inovação tecnológica, excelência operacional e estratégia bem definida. A continuidade desse desempenho ao longo de 2025 pode fortalecer ainda mais a posição da instituição e aumentar sua atratividade na bolsa.