Resultados do 1T25 da Petrobras mostram lucro de R$ 23,6 bi

Resultados do 1T25 da Petrobras mostram lucro de R$ 23,6 bi

Resultados do 1T25 da Petrobras trazem lucro ajustado de R$ 23,6 bi, capex normalizado e dívida em alta.
Resultados do 1T25 da Petrobras

A Petrobras (PETR4) divulgou seus Resultados do 1T25 nesta segunda-feira (13), com números que reforçam sua capacidade operacional, mas indicam novos desafios à frente. A companhia reportou um lucro líquido ajustado de R$ 23,6 bilhões, crescimento frente ao trimestre anterior, porém abaixo do consenso do mercado.

Os Resultados do 1T25 da Petrobras também destacaram um EBITDA ajustado de R$ 62,3 bilhões, com alta de 8,3% no comparativo trimestral, impulsionado por maiores volumes de produção, melhora nos preços do petróleo e spreads de refino mais favoráveis. Apesar dos bons indicadores operacionais, o resultado ficou 2% abaixo do consenso e 7% abaixo da estimativa do BTG Pactual, pressionado principalmente pelo custo de extração (lifting cost).

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Capex se normaliza, mas endividamento preocupa

O fluxo de caixa operacional cresceu 20% e chegou a US$ 4,5 bilhões, enquanto o capex caiu 29% frente ao 4T24, para US$ 4,1 bilhões, patamar considerado mais sustentável pela companhia. A alavancagem, no entanto, aumentou: a dívida líquida atingiu US$ 56 bilhões, com índice dívida líquida/EBITDA subindo para 1,45x, ante 1,29x no trimestre anterior. Esses indicadores foram amplamente destacados nos Resultados do 1T25 da Petrobras como pontos de atenção para o mercado.

A elevação na alavancagem reduz a margem de segurança para novos investimentos e pode pressionar os dividendos futuros. Com o petróleo em torno de US$ 70/barril, a gestão do balanço se torna ainda mais relevante para manter a atratividade das ações da companhia. O relatório dos Resultados do 1T25 da Petrobras também reforça essa preocupação.

Unidade de E&P sustenta os resultados

A divisão de exploração e produção (E&P) respondeu por grande parte do desempenho positivo. O segmento teve EBITDA de aproximadamente US$ 10 bilhões, puxado por preços médios do Brent mais altos, menores despesas operacionais e corte nos custos de descomissionamento. Contudo, o lifting cost subiu 4% t/t, para US$ 9,49/barril, impactado por gastos de manutenção e contratos de monitoramento. Essa alta foi um dos fatores que pressionaram os Resultados do 1T25 da Petrobras.

Refino e Gás & Energia registram quedas

No refino, mesmo com spreads mais altos no diesel, o EBITDA ajustado caiu para US$ 1,07 bilhão, devido a margens menores nos derivativos, sobretudo na gasolina, e menor volume processado. A parada programada na RNEST elevou os custos da carga processada em 5,6% no trimestre.

Já a unidade de gás e energia (G&E) registrou queda de 76% no EBITDA, para US$ 87 milhões, reflexo da menor demanda do sistema termelétrico e do mercado não termelétrico, diante de um cenário hidrológico mais equilibrado. Essas unidades tiveram desempenho abaixo do esperado nos Resultados do 1T25 da Petrobras.

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Produção cresce 5,5% e reforça robustez operacional

A produção total da Petrobras alcançou 2,77 milhões de barris por dia (boed), crescimento de 5,5% frente ao 4T24. O destaque foi o início da operação do FPSO Almirante Tamandaré, com capacidade de produzir até 225 mil barris/dia no campo de Búzios.

O pré-sal respondeu por 1,85 milhão de boed, mantendo a predominância na produção total da companhia. A taxa de utilização das refinarias caiu de 93% para 89%, ainda assim em patamar eficiente. Esses dados reforçam a consistência dos Resultados do 1T25 da Petrobras.

Dividendos e política de remuneração

Mesmo com a elevação do endividamento, a Petrobras manteve sua política de distribuição e aprovou R$ 11,72 bilhões em dividendos e JCP com base nos Resultados do 1T25 da Petrobras, o que representa R$ 0,91 por ação. A primeira parcela será paga em 20 de agosto e a segunda, em 22 de setembro.

Contudo, analistas alertam para possíveis revisões futuras no ritmo de pagamento, caso a dívida continue subindo e o petróleo não retorne a níveis mais elevados.

Valuation e perspectivas futuras

Com ações negociadas a 3,7x P/L 2025 e EV/EBITDA de 3,2x, o valuation ainda é atrativo, segundo o BTG Pactual. O dividend yield projetado está em 14,6%, mantendo a companhia entre as mais rentáveis da Bolsa. Porém, a combinação de Brent mais baixo, capex estável e dívida em alta pode reduzir a assimetria de risco-retorno.

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Resultados sólidos, mas com sinal de alerta

Os Resultados do 1T25 da Petrobras reforçam a solidez operacional da companhia, especialmente no segmento de E&P. Entretanto, o aumento da alavancagem e a necessidade de disciplina fiscal acendem um alerta sobre a sustentabilidade dos proventos no médio prazo.

Investidores devem acompanhar com atenção os próximos passos da gestão frente à pressão por investimentos e ao cenário macroeconômico ainda incerto.

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