A Petrobras (PETR4) está se preparando para recomprar a refinaria de Mataripe, na Bahia, conforme informou a Broadcast do Grupo Estado. A proposta está prevista para ser feita em setembro, mas enfrenta um grande impasse relacionado ao preço a ser pago à Acelen, que é controlada pelo fundo soberano Mubadala.
A refinaria, com capacidade para processar 333 mil barris por dia, foi vendida pela Petrobras em 2021, durante a gestão Bolsonaro, por US$ 1,65 bilhão. A venda foi parte de um processo de redução de ativos e retirada da petroleira do setor de refino, que era considerado menos lucrativo. Além disso, a Petrobras havia firmado um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para reduzir seu monopólio no setor.
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Contudo, com a eleição do presidente Lula, a necessidade de investir em refinarias voltou a ser uma prioridade para a companhia, uma demanda que é publicamente defendida pelo presidente.
Segundo a Broadcast, há uma possibilidade de que a Acelen mantenha 20% de participação na refinaria, mas o cenário mais provável é que a Petrobras adquira integralmente o ativo. A expectativa é que a negociação seja finalizada em 2025.
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Fontes indicaram que a refinaria passou por aprimoramentos, o que deve elevar o preço da recompra para um valor superior aos US$ 1,65 bilhões pagos pela Acelen em 2021.
Paul Prates era a favor de parceria
A disputa entre a Petrobras e a Acelen levou a companhia a buscar um acordo de parceria com a estatal. Em março, a Petrobras iniciou discussões de parceria para a aquisição de uma fatia na Mataripe e o desenvolvimento de um projeto de biorrefinaria integrada.
O ex-CEO Jean Paul Prates era contra a recompra total da refinaria. Em uma ocasião, ele afirmou: “Não há nada com a Refinaria da Amazônia. A Reman é da Atem. Assim como Mataripe é do Mubadala”. No entanto, Magda Chambriard, durante sua posse, não descartou a operação, dizendo: “Se for um bom negócio, por que não?”.