Após a divulgação do relatório mensal de empregos (payroll) de fevereiro nos Estados Unidos, a possibilidade de pelo menos uma redução nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) até junho ganhou impulso. Segundo uma ferramenta de monitoramento do CME Group, pouco antes dos dados, essa probabilidade estava em 74,4%, mas na manhã desta sexta-feira, 8, após a divulgação, aumentou para 82,9%.
O índice de chance de um corte até a decisão anterior, de 1º de maio, também cresceu de 26,6% para 31,0% após o payroll.
Entretanto, para a próxima decisão, marcada para 20 de março, não houve alteração, mantendo-se em 95% a probabilidade de manutenção e 5% de corte de 25 pontos-base nos juros.
Até dezembro, a probabilidade de os juros permanecerem na faixa atual, de 5,25% a 5,50%, caiu para zero, comparado a 0,2% do dia anterior.
O cenário mais provável agora é que os juros se situem entre 4,25% e 4,50%, indicando um corte de 100 pontos-base ao longo deste ano, com uma probabilidade de 35,9%, em comparação com 33,6% no dia anterior e 34,0% antes da divulgação do payroll.