Microsoft aumenta dividendos em 10% e anuncia recompra de ações de US$ 60 Bilhões

Microsoft aumenta dividendos em 10% e anuncia recompra de ações de US$ 60 Bilhões

A Microsoft anunciou um aumento de 10% nos dividendos e um novo programa de recompra de ações de US$ 60 bilhões, reforçando sua estratégia de geração de valor para os acionistas.
Microsoft anuncia investimento

Investidores celebram aumento significativo de dividendos

Os acionistas da Microsoft acordaram em clima de comemoração nesta terça-feira (17). A empresa anunciou um aumento de 10% nos dividendos trimestrais, elevando o valor para US$ 0,83 por ação. Este incremento de 8 centavos em relação ao trimestre anterior demonstra o compromisso contínuo da gigante da tecnologia em recompensar seus investidores e reflete a sólida performance financeira da companhia nos últimos períodos.

A decisão não apenas supera as expectativas do mercado, mas também reforça a confiança dos acionistas na estratégia de crescimento sustentável da Microsoft. Com um histórico consistente de distribuição de proventos, a empresa consolida sua posição como uma das líderes no setor de tecnologia em termos de retorno ao investidor.

Os acionistas registrados até o dia 20 de novembro de 2024 terão direito a receber o novo dividendo. A partir de 21 de novembro, as ações serão negociadas “ex-direitos”, ou seja, sem o direito ao provento, e tendem a sofrer ajustes na cotação. O pagamento está programado para ser efetuado em 12 de dezembro, depositando diretamente na conta dos investidores elegíveis.

Recompra bilionária de ações reforça confiança no futuro

Além do aumento nos dividendos, a Microsoft anunciou um novo programa de recompra de ações autorizado em até US$ 60 bilhões. Este programa, que não possui data de expiração, substitui o anterior, também de US$ 60 bilhões, anunciado em 2021. A recompra de ações é uma estratégia utilizada pelas empresas para aumentar o valor das ações em circulação, beneficiando os acionistas existentes e demonstrando confiança no potencial de crescimento da companhia.

Embora o montante represente menos de 2% do valor de mercado atual da Microsoft, estimado em cerca de US$ 3,21 trilhões (R$ 17,68 trilhões), o programa de recompra destaca-se pela magnitude. Segundo dados da Birinyi Associates, apenas a Apple, com US$ 110 bilhões, e a Alphabet, controladora do Google, com US$ 70 bilhões, anunciaram programas de recompra superiores neste ano.

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Motivações por trás da recompra e impacto para os acionistas

Existem diversos motivos que levam uma empresa como a Microsoft a implementar um programa de recompra de ações tão robusto:

  1. Valorização das ações: A empresa pode acreditar que suas ações estão subvalorizadas no mercado. Ao recomprar seus próprios papéis, a Microsoft demonstra confiança em seu valor intrínseco e potencial de crescimento futuro.
  2. Remuneração de executivos: A recompra permite que a empresa disponibilize ações para planos de bonificação e incentivos a executivos e funcionários sem diluir a participação dos acionistas existentes.
  3. Geração de valor ao acionista: Ao reduzir o número de ações em circulação, aumenta-se o lucro por ação (LPA), potencialmente elevando o valor das ações remanescentes. Isso beneficia diretamente os acionistas que mantêm suas posições na empresa.
  4. Gestão eficiente de capital: Com um fluxo de caixa robusto, a Microsoft opta por investir em si mesma, indicando que considera esta a melhor alocação de recursos no momento.

Quando uma empresa recompra suas ações, esses papéis são retirados de circulação e mantidos em tesouraria. Caso a Microsoft decida cancelar essas ações, os acionistas remanescentes passarão a deter uma participação proporcionalmente maior na empresa, o que pode resultar em ganhos adicionais em termos de valorização e distribuição de dividendos futuros.

Comparativo com outras gigantes do mercado

A recompra de ações é uma prática comum entre as grandes empresas de tecnologia, especialmente aquelas com elevada geração de caixa. Além da Microsoft, outras gigantes anunciaram programas significativos neste ano:

  • Apple: Anunciou um programa de recompra de US$ 110 bilhões, reforçando sua posição como líder na geração de valor aos acionistas.
  • Alphabet (Google): Comunicou um programa de US$ 70 bilhões, demonstrando confiança em seu modelo de negócios e perspectivas futuras.
  • Chevron: No setor de energia, destacou-se com um programa de recompra de US$ 75 bilhões, um dos maiores já anunciados na indústria petrolífera.

A decisão da Microsoft de manter o valor de recompra em US$ 60 bilhões, semelhante ao programa anterior, indica uma continuidade em sua estratégia financeira e um posicionamento sólido no mercado.

Reações do mercado e perspectivas futuras

As iniciativas anunciadas pela Microsoft foram bem recebidas pelos investidores e analistas. As ações da empresa registraram movimentos positivos no pregão após o anúncio, refletindo o otimismo do mercado em relação às medidas adotadas.

Analistas destacam que o aumento dos dividendos e o robusto programa de recompra sinalizam confiança da administração na saúde financeira da empresa e em seu potencial de crescimento, mesmo diante de desafios econômicos globais e intensa competição no setor de tecnologia.

A Microsoft tem investido fortemente em áreas estratégicas como computação em nuvem, inteligência artificial e serviços corporativos, diversificando suas fontes de receita e fortalecendo sua posição competitiva. Esses investimentos, aliados a uma gestão financeira prudente, têm contribuído para resultados sólidos e consistentes.

O que isso significa para os investidores

Para os acionistas, as notícias representam uma oportunidade de aumento no retorno sobre o investimento. O incremento nos dividendos proporciona renda adicional, enquanto a recompra de ações pode resultar em valorização dos papéis no médio e longo prazo.

Investidores que desejam receber o dividendo devem estar atentos às datas-chave: possuir as ações até 20 de novembro de 2024. Aqueles que comprarem após essa data não terão direito ao provento, mas podem adquirir as ações a um preço potencialmente ajustado, refletindo o pagamento dos dividendos.

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