O BTG Pactual divulgou um relatório indicando que o atual momento é uma “janela de oportunidade” para o investimento em criptoativos. O estudo, realizado pela área de Digital Assets Research do banco, destaca que o mercado de criptoativos cresceu mais de 800% nos últimos cinco anos, atingindo uma capitalização total de R$ 11 trilhões, o que representa quase três vezes o valor de mercado das ações que compõem o índice Bovespa.
Crescimento Acelerado do Mercado Cripto
Segundo o relatório do BTG Pactual, o crescimento do mercado de criptoativos tem sido impulsionado por diversos fatores, como o lançamento de ETFs de bitcoin à vista nos Estados Unidos em janeiro de 2024. Esses fundos, que oferecem acesso regulamentado e seguro ao bitcoin, já captaram mais de US$ 82 bilhões, atraindo a atenção de investidores institucionais e individuais.
O ETF de bitcoin da BlackRock (IBIT), por exemplo, atraiu 414 instituições com mais de US$ 100 milhões em ativos sob gestão e se tornou o ETF mais rápido da história a alcançar US$ 20 bilhões sob custódia. Esse movimento de capital institucional reforça a ideia de que o bitcoin está se consolidando como uma opção de investimento estratégico em grandes carteiras globais.
Momento Favorável para Altcoins
Além do bitcoin, o BTG Pactual ressalta que as altcoins (ou criptomoedas alternativas) também se encontram em uma posição estratégica no atual estágio do ciclo de mercado. A análise dos ciclos anteriores indica que períodos de valorização do bitcoin tendem a abrir espaço para oportunidades significativas em outras criptomoedas.
Essa dinâmica conhecida como “altseason” sugere que, após o bitcoin atingir picos de valorização, a liquidez se redistribui para as altcoins, que costumam apresentar retornos percentuais ainda mais expressivos. Segundo o BTG Pactual, essa tendência pode se repetir, criando uma oportunidade única para investidores dispostos a capturar o potencial de valorização dessas criptomoedas.
Regulamentação e Ambiente Favorável
O relatório do BTG também destaca a importância dos avanços regulatórios para o desenvolvimento do mercado cripto. Marcos como o Markets in Crypto-Assets Regulation (MiCA) na Europa e a Financial Innovation and Technology for 21st Century Act (FIT21) nos EUA têm contribuído para estabelecer bases sólidas para o setor. No Brasil, a Lei Nº 14.478, promulgada em dezembro de 2022, criou um marco regulatório que aumenta a segurança jurídica para investidores e empresas do setor de criptoativos.
Esses avanços regulatórios reforçam a percepção de que o momento atual é propício para o crescimento e a valorização dos criptoativos. A clareza e a segurança oferecidas por esses marcos regulatórios contribuem para atrair mais investidores institucionais, que buscam exposição a esse mercado em expansão.
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Tokenização e Adaptação de Grandes Instituições
Outra tendência destacada pelo relatório é a aceitação e adoção da tecnologia blockchain por grandes instituições financeiras. Empresas como Goldman Sachs, JP Morgan e BlackRock estão explorando a tokenização de ativos financeiros e imobiliários, que tem o potencial de alcançar um valor de mercado de US$ 2 trilhões até 2030, segundo projeções da consultoria McKinsey.
A tokenização permite a fracionamento e negociação de ativos anteriormente ilíquidos, democratizando o acesso a investimentos que antes eram restritos a grandes investidores. Essa tendência representa um passo importante na modernização dos mercados financeiros e amplia o número de participantes que podem se beneficiar dessas inovações.
Oportunidade Criada pelo Halving do Bitcoin
Além dos avanços regulatórios e da crescente adoção de tecnologia blockchain, o BTG Pactual aponta o halving do bitcoin como um fator-chave que cria oportunidades de valorização no mercado. O halving é um evento programado que ocorre aproximadamente a cada quatro anos e reduz pela metade a emissão de novos bitcoins, aumentando sua escassez.
O último halving ocorreu em abril de 2024 e, historicamente, esses eventos são seguidos por valorizações significativas no preço do bitcoin. Com o ciclo de valorização ainda no início, o BTG sugere que este é um momento estratégico para os investidores aumentarem sua exposição ao ativo.