O Bradesco BBI projeta que a Gerdau (GGBR4) aumentará seu payout de dividendos de 30% para 50% em 2024, conforme relatório enviado a clientes. Segundo a corretora, os rendimentos podem alcançar 7%. Atualmente, a política de dividendos da Gerdau considera uma dívida bruta máxima de R$ 12 bilhões e um caixa mínimo teórico de R$ 5 bilhões.
Os analistas destacam a manutenção de uma alocação de capital disciplinada e o desinvestimento em ativos não essenciais pela empresa. Com Ebitda estimado em R$ 11,5 bilhões para 2024, a Gerdau está em posição confortável para investir e distribuir dividendos.
Descubra as melhores oportunidades de investimento em FII|Baixe Grátis|Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários (FIIs)
“O pagamento de 50% em 2024 ainda levaria a uma confortável posição de dívida líquida de R$ 5,2 bilhões”, afirmam os analistas.
Além disso, o Bradesco BBI não descarta a possibilidade de um dividendo extraordinário no segundo semestre, dependendo dos resultados da empresa. No mesmo relatório, a corretora recomenda a compra das ações da Gerdau, revisando o preço-alvo de R$ 23,30 para R$ 23 até 2025, com um potencial de alta de 21%.
O que fazer com o papel da Gerdau?
No mesmo relatório, a corretora prevê revisão significativa das projeções, ao mesmo tempo que as ações estão extremamente subvalorizadas. A recomendação é de compra, enquanto preço-alvo foi revisado de R$ 23,30 para R$ 23 até 2025, potencial de alta de 21% ante o último fechamento.
Confira nosso Guia para a Temporada de Resultados do 2T2024 clicando aqui
“Olhando para o futuro, embora vejamos alguma compressão de margem no segundo trimestre (devido principalmente aos custos mais elevados do carvão que fluem através dos seus resultados no Brasil, custos extraordinários no Brasil e preços mais baixos nos Estados Unidos), em nossa opinião, a partir do terceiro trimestre, devemos ver uma recuperação significativa nas margens brasileiras (para 14%, de 8,5% no segundo trimestre)”, destacam.
O Bradesco estima Ebitda de R$ 11,5 bilhões para 2024, com margem de 17%. Na avaliação, a ação está sendo negociada a 3,8x o múltiplo EV/Ebitda (valor da firma sobre resultado operacional) para 2024.