Mapa Capital assume dívida de R$ 1,5 bi da Casas Bahia, oriunda de Bradesco e BB

A dívida da Casas Bahia será assumida pela Mapa Capital, que pode se tornar a maior acionista da varejista.
dívida da Casas Bahia

A dívida da Casas Bahia de R$ 1,5 bilhão passará às mãos da Mapa Capital, gestora especializada em reestruturações financeiras. O valor é referente à segunda série da 10ª emissão de da empresa, até então nas mãos do e do Banco do Brasil (BB). O novo acordo representa um avanço estratégico para reduzir a alavancagem da companhia e melhorar sua estrutura financeira.

Conversão da dívida em ações

Na prática, a Mapa Capital comprará essa dívida e poderá convertê-la em ordinárias da Casas Bahia, com um desconto de 20% sobre a média do preço da ação nos últimos 90 pregões. Com isso, a gestora poderá se tornar a maior acionista da varejista.

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Lockup e condições de venda

A negociação prevê um período de lockup — ou seja, restrição à venda dos papéis — de 16 meses. O cronograma de liberação de vendas segue uma escala gradual: 10% inicialmente, depois 15% no primeiro e segundo trimestres seguintes à conversão, 20% no terceiro, 30% no quarto e, por fim, os 10% restantes no 16º mês.

Impacto nos bancos e reestruturação da Casas Bahia

Fontes próximas ao acordo afirmam que a operação não envolve financiamento por parte dos bancos, apesar de rumores no mercado. A Mapa Capital atua regularmente na captação de recursos e tem expertise em proprietários e reestruturação de dívidas. A empresa assessorou operações relevantes, como as da Sky e da America Net em 2023.

Para o Bradesco e o BB, a operação significa a retirada dessa dívida dos seus balanços, permitindo futuras linhas de para a Casas Bahia com condições potencialmente mais favoráveis. A expectativa é que a antecipação da conversão para junho de 2025 acelere os benefícios esperados.

A Casas Bahia também realizou o reperfilamento da dívida de sua primeira série de debêntures, no valor de R$ 1,67 bilhão. Ambas as iniciativas fazem parte da ampla reestruturação iniciada pela nova gestão em 2023. Com essas medidas, a empresa projeta uma de caixa de R$ 400 milhões em dois anos e redução anual de R$ 230 milhões nos encargos financeiros.

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