Em junho tivemos uma inflação negativa no Brasil. A política monetária de alta de juros está fazendo sua parte em controlar o aumento excessivos dos preços. No entanto, um item presente na mesa de todos brasileiros está se destacando (negativamente) pela alta do seu preço: o ovo de galinha.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do ovo subiu 22,93% nos últimos 12 meses (junho). Um aumento 7 vezes maior do que a inflação do período. Se compararmos com a variação de preço da carne de frango em pedaços que teve uma redução de 3,94% nos últimos 12 meses, o movimento de alta fica mais expressivo.
No ano passado, eu já havia destacado em um dos meus artigos que o preço do ovo estava subindo e que poderia chegar rapidamente a 1 real por ovo. Pouco tempo depois, o brasileiro pode ver que no supermercado que essa marca está muito próxima de ser atingida.
Estes movimentos de alta nos preços dos alimentos mostram que a inflação segue sua trajetória de alta, mas como é possível controlar alguns itens que compõe o IPCA, ela fica escondida dos olhos dos brasileiros menos atentos.
Embora a inflação pareça de fato mais branda, temos que destacar que o controle da inflação ainda exige esforço do Banco Central do Brasil para que os brasileiros não percam seu poder de compra e, principalmente, para que os alimentos possam estar com preços acessíveis para todo povo.
