Se você acompanha notícias tendenciosas, talvez não tenha percebido os avanços econômicos reais na Argentina. Sob a liderança do presidente Javier Milei, o país vive um momento de transformação importante. E não é apenas retórica: os indicadores falam por si — com menos pobreza, emprego aumentando, salários em alta e uma economia que voltando a crescer.
Pobreza em queda e renda com mais poder de compra
Começando pelo que mais impacta a vida das pessoas: a pobreza diminuiu. O INDEC relata que a taxa de pobreza recuou de 41,7% no fim de 2023 para 38,1% no segundo semestre de 2024. A indigência, medida que foca na pobreza extrema, caiu de 11,9% para 8,2%. Em números absolutos, isso significa que famílias antes lutando para sobreviver agora começam a respirar mais aliviadas.
E não é só isso: a UNICEF destaca que cerca de 1,7 milhão de crianças argentinas saíram da linha da pobreza em 2024. É um alívio que se traduz em mais acesso a alimentação, educação e saúde.
O emprego também dá sinais de melhora. No quarto trimestre de 2024, 13,6 milhões de pessoas estavam empregadas nas grandes cidades — o maior número desde 2016. A taxa de desemprego recuou de 7,7% para 6,4%. Isso significa mais gente trabalhando e contribuindo para a economia, além de menos pressão social.
Por fim, os salários pesam mais no bolso do trabalhador. Em 2024, o setor privado teve alta real de 147,5% nos salários — enquanto o funcionalismo público teve 119,3%. Tudo isso num contexto de inflação de 117,8%. Ou seja, os ganhos superaram a inflação, dando poder de compra real.
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Retomada econômica com credibilidade internacional
A economia argentina teve uma queda de 1,7% em 2024 — bem menos negativo que o previsto. Mas, mais importante: a partir do segundo trimestre do ano passado, o PIB voltou a crescer. A economia registrou alta de 5,6% em março de 2025, e o FMI projeta expansão de 5,5% até o final de 2025.
Setores estratégicos como construção civil cresceram 6,9%, e a produção industrial explodiu 13,6% no terceiro trimestre de 2024 (dados da Universidade Francisco Marroquín). Esses números mostram que a economia está em plena recuperação.
Em paralelo, a Argentina voltou a ser financiável internacionalmente: o país anunciou US$ 20 bilhões do FMI, US$ 12 bilhões do Banco Mundial e US$ 10 bilhões do BID. Isso reforça reservas cambiais e abre espaço para uma saída gradual dos controles de câmbio que tumultuavam o país.
Como essas conquistas aconteceram?
O primeiro passo foi cortar drasticamente o desperdício: os gastos públicos caíram 26,8% em 2024, segundo a Analytica. Sob liderança de Javier Milei, o governo extinguiu subsídios a energia e transporte, reduziu o número de ministérios de 18 para 9, diminuiu em 33% os gastos com estatais e demitiu cerca de 36 mil servidores. Essas ações, ainda que duras, mostraram compromisso com o ajuste fiscal.
O resultado veio rápido: 13 meses seguidos de superávit primário, algo inédito há anos. E, pela primeira vez em 123 anos, a Argentina teve superávit nominal — ou seja, houve dinheiro até após pagar juros da dívida.
Inflação controlada e moeda estabilizada
Com o ajuste fiscal, a inflação, que era galopante, foi contida. Saiu de 25,5% ao mês em dezembro de 2023 para apenas 2,4% em fevereiro de 2025. Na base anual, a inflação caiu de 211,4% (2023) para 66,9% (últimos 12 meses). Isso traz alívio imediato ao consumidor, especialmente os mais pobres.
O efeito foi sentido na moeda: o peso argentino valorizou 40% frente ao dólar em 2024 — um dos melhores desempenhos cambiais do ano. A moeda recuperou credibilidade, fortalecendo a confiança de internautas e investidores.
Reforma liberal e ambiente favorável a investimentos
Javier Milei foi além. Acabou com o tabelamento de preços, liberando oferta e demanda. Implementou a “Lei de Bases”, que simplificou impostos, privatizou empresas estatais, reformou leis trabalhistas e desburocratizou processos. Esse pacote ambicioso estruturou o que economistas chamam de agenda liberal clássica, abrindo as portas para uma nova fase de investimentos privados.
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Maior otimismo para 2025
Com um 2024 de estabilização e um começo de 2025 promissor, o cenário indica continuidade. A Argentina já chama atenção global — e não só da imprensa internacional — pelas mudanças práticas. O desempenho sob Javier Milei mostra que até medidas radicais podem gerar resultados, mesmo em um país com histórico de crises.
Analistas apontam que esse modelo de redução de estado, disciplina fiscal, controle da inflação e abertura ao capital privado ainda tem potencial para levar a Argentina a um novo patamar, com crescimento sustentável e integração aos mercados mundiais.