Confiança do consumidor na zona do euro cai para -16,7 em abril

Confiança do consumidor na zona do euro cai para -16,7 em abril

A confiança do consumidor na zona do euro recuou para -16,7 pontos em abril, registrando queda mais acentuada que a esperada pelos analistas.
confiança do consumidor na zona do euro

A confiança do consumidor na zona do euro caiu mais do que o previsto em abril de 2025, segundo estimativa rápida divulgada pela Comissão Europeia nesta terça-feira (22). O indicador passou de -14,5 pontos em março para -16,7 pontos neste mês, o que representa uma queda de 2,2 pontos no índice de sentimento das famílias da região.

O dado negativo surpreendeu o mercado. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma retração mais leve, com projeções indicando -15,5 pontos. O resultado acende um sinal de alerta sobre a recuperação da atividade econômica no bloco de 20 países que adotam o euro como moeda oficial.


União Europeia também vê deterioração no sentimento

O enfraquecimento da confiança do consumidor na zona do euro é reflexo de um cenário de incertezas que atinge não apenas os países da moeda única, mas também a União Europeia como um todo. Segundo o mesmo relatório, o índice de confiança no bloco mais amplo caiu 2,1 pontos, atingindo -16,0 em abril.

A baixa confiança dos consumidores está ligada ao impacto contínuo da inflação, ao aumento do custo de vida e a uma percepção mais negativa sobre o futuro econômico da região.

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O que significa a queda na confiança do consumidor?

O índice de confiança do consumidor na zona do euro é considerado um importante termômetro da atividade econômica futura. Quando os consumidores se mostram mais pessimistas, é comum que reduzam gastos, posterguem investimentos e aumentem sua poupança, afetando diretamente o consumo, que é um dos pilares do crescimento econômico europeu.

Essa retração no humor do consumidor pode indicar que as famílias estão menos propensas a consumir nos próximos meses, o que pode ter efeitos em cadeia no varejo, indústria e nos níveis de emprego.


Contexto macroeconômico: inflação, juros e crescimento

A queda na confiança do consumidor na zona do euro ocorre em um contexto de inflação persistentemente alta, apesar do recuo recente nos índices de preços ao consumidor. Os bancos centrais europeus seguem com políticas monetárias restritivas, e o Banco Central Europeu (BCE) ainda não sinalizou cortes de juros em larga escala, o que mantém o crédito caro e o consumo moderado.

Além disso, incertezas geopolíticas, como a guerra na Ucrânia, instabilidade no Oriente Médio e tensões comerciais globais, continuam a pesar nas expectativas econômicas da população.


Alemanha e França entre os países mais afetados

Entre as maiores economias da zona do euro, Alemanha e França vêm registrando os sinais mais claros de desaceleração na confiança dos consumidores. Na Alemanha, o consumo interno tem sido impactado por uma combinação de inflação, aumento de custos com energia e pessimismo em relação à economia doméstica.

Na França, protestos sociais e instabilidade política também afetam diretamente o sentimento da população e o ambiente de consumo.


Expectativas futuras e impactos para investidores

A deterioração da confiança do consumidor na zona do euro pode levar analistas e investidores a revisarem suas projeções de crescimento para o segundo trimestre de 2025. O consumo das famílias é um dos principais vetores da atividade econômica, e sua fraqueza tende a impactar negativamente os lucros de empresas ligadas ao varejo, bens duráveis e turismo.

Além disso, o enfraquecimento do sentimento pode afetar os índices das bolsas europeias, pressionar o euro e elevar a procura por ativos considerados mais seguros, como títulos do Tesouro e o franco suíço.

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Confiança do consumidor na zona do euro preocupa mercado

A queda mais acentuada que o previsto na confiança do consumidor na zona do euro levanta preocupações sobre a resiliência econômica do bloco europeu. Com inflação ainda presente, juros elevados e instabilidade geopolítica, o consumo tende a permanecer fraco nos próximos meses, dificultando uma retomada robusta do crescimento.

Analistas agora aguardam os dados completos do índice de sentimento econômico ZEW, bem como os indicadores de atividade do setor industrial e de serviços, para confirmar se a tendência negativa se consolida.

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