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Sindicatos argentinos farão greve contra Milei em 10 de abril

Sindicatos argentinos farão greve contra Milei em 10 de abril

Greve contra Milei em 10 de abril deve paralisar serviços na Argentina. Entenda os impactos da paralisação e o que está em jogo nas reformas.
greve contra Milei

Sindicatos da Argentina convocaram uma greve contra Milei marcada para o dia 10 de abril. O protesto denuncia os efeitos das reformas econômicas e da austeridade promovida pelo presidente. A paralisação promete parar o país e acirrar ainda mais o embate entre o governo e os trabalhadores.


O que está por trás da nova greve contra Milei

A tensão social e política na Argentina volta a crescer. A Confederação Geral do Trabalho (CGT), o maior e mais influente sindicato do país, anunciou que irá realizar uma nova greve contra Milei no dia 10 de abril, em protesto contra as políticas de austeridade e reformas implementadas pelo governo do presidente Javier Milei.

Será a terceira paralisação nacional convocada pela CGT desde o início do atual governo — e não por acaso. A entidade argumenta que os cortes promovidos pela gestão Milei estão provocando desemprego em massa, queda no poder de compra e aprofundamento das desigualdades sociais no país.

“O desemprego está crescendo e o poder aquisitivo do trabalhador está sendo corroído. Não se pode ser um mero espectador diante das demissões que estão ocorrendo”, afirmou o secretário-geral da CGT, Hector Daer, durante a coletiva de anúncio da greve.

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Austeridade em troca de inflação menor: O que dizem os dois lados

Desde que assumiu o poder, Javier Milei promoveu cortes drásticos nos gastos públicos com a promessa de controlar a inflação e reequilibrar as contas públicas. Os resultados em termos macroeconômicos começaram a aparecer: segundo dados oficiais, houve uma desaceleração relevante da inflação nos primeiros meses de 2025.

No entanto, os sindicatos e parte expressiva da sociedade apontam que essa melhoria vem acompanhada de um preço alto demais. O número de demissões em órgãos públicos cresceu, os subsídios foram cortados e programas sociais encolheram.

Essa visão alimenta a greve contra Milei, que denuncia que a população mais vulnerável está sendo sacrificada em nome de metas fiscais.

Do lado do governo, a resposta tem sido dura. O porta-voz presidencial Manuel Adorni classificou o movimento como um “ato político” e disse que “não há nada que justifique uma greve neste momento”. Segundo ele, os sindicatos estariam tentando “prejudicar o governo”.


Impacto esperado e reação dos mercados

A paralisação nacional anunciada pela CGT deve impactar diretamente setores estratégicos da economia argentina, como transportes, saúde, bancos e repartições públicas. A adesão de trabalhadores rurais e da educação também está sendo esperada.

Analistas consultados por agências internacionais projetam que a greve contra Milei pode provocar um abalo na confiança de investidores estrangeiros no curto prazo, especialmente se houver conflitos ou paralisações prolongadas. O mercado teme uma escalada de instabilidade política que possa atrasar o avanço de reformas estruturais consideradas chave para a recuperação econômica do país.

No entanto, também há quem veja o movimento como uma resposta previsível dentro de um cenário de ajuste. “É natural que haja resistência. O importante é como o governo lida com a pressão: se com diálogo ou enfrentamento”, disse um economista do JP Morgan em nota.

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Por que essa greve importa para os investidores?

Para investidores com exposição direta ou indireta à Argentina, a greve contra Milei representa um importante ponto de inflexão.

Em primeiro lugar, sinaliza que a margem de manobra política do governo está se estreitando. Em segundo, revela que a população pode não estar mais disposta a aceitar novas ondas de cortes, o que poderia comprometer a continuidade de políticas fiscais mais duras.

Além disso, vale lembrar que a Argentina ainda negocia acordos com o FMI e depende do apoio de parceiros internacionais para financiar sua dívida. Qualquer sinal de instabilidade pode afetar a percepção de risco e o apetite por ativos argentinos, incluindo títulos soberanos e ações de empresas locais.


Greve contra Milei: disputa entre dois modelos de país

Mais do que um embate sindical, a greve contra Milei é o reflexo de uma disputa ideológica em curso na Argentina: de um lado, o projeto liberal, com redução do papel do Estado e do outro, a visão peronista que defende direitos trabalhistas, programas sociais e maior presença estatal.

A CGT, historicamente ligada ao peronismo, acusa o governo Milei de “destruir direitos históricos dos trabalhadores” e “governar sem diálogo social”.

Já o governo afirma que está apenas cortando privilégios e corrigindo distorções que levaram a Argentina à crise atual. Segundo Milei, sem esses ajustes, o país corria risco de colapso econômico.

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O que esperar das próximas semanas?

A expectativa é que, até o dia da paralisação, os sindicatos ampliem a mobilização e busquem apoio de outras centrais e movimentos sociais. Já o governo deve intensificar sua comunicação para minimizar os impactos da greve contra Milei e evitar novos desgastes com a opinião pública.

Se a greve for massiva, como prevê a CGT, o país pode entrar em um novo ciclo de tensão política — com efeitos diretos nos mercados e na governabilidade de Milei.

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