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Vagas de emprego nos EUA caem em março; demissões diminuem

Vagas de emprego nos EUA caem em março; demissões diminuem

Vagas de emprego nos EUA recuam para 7,192 milhões em março, queda maior que o esperado
atividade empresarial dos EUA

As vagas de emprego nos EUA sofreram uma queda considerável em março de 2025, refletindo um mercado de trabalho mais cauteloso diante do aumento das tarifas de importação e incertezas econômicas. Segundo dados do Departamento de Estatísticas do Trabalho, o total de vagas caiu em 288 mil postos, atingindo 7,192 milhões no final do mês, abaixo das estimativas dos analistas que esperavam 7,480 milhões.

Apesar da queda nas vagas, as demissões diminuíram significativamente, recuando para 1,558 milhão, uma queda de 222 mil em relação a fevereiro. O dado indica que, embora as empresas estejam mais relutantes em contratar, também não estão promovendo cortes em massa, sustentando a ideia de estabilidade no mercado de trabalho.

Impactos das tarifas no mercado de trabalho

A política tarifária implementada pelo governo Trump, que ampliou as taxas de importação sobre diversos produtos, tem gerado preocupação nos setores produtivos. A tendência é que o aumento de custos, aliado a problemas logísticos, leve a um congelamento nas contratações, como apontado por analistas econômicos. Ainda assim, o mercado de trabalho tem mostrado resiliência.

Muitos especialistas acreditam que a rigidez nas demissões decorre de um cenário ainda favorável à manutenção de empregos, graças à força de consumo acumulada nos últimos trimestres e à postura ainda cautelosa das empresas quanto a cortes drásticos. A política monetária do Federal Reserve, por ora, também ajuda a conter efeitos mais negativos.

O relatório JOLTS (Job Openings and Labor Turnover Survey) revelou ainda que as contratações subiram ligeiramente em março, com 41 mil novas admissões, somando 5,411 milhões. Essa elevação modesta reforça a visão de um mercado com menor apetite para expansão de quadro funcional.

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Perspectivas para abril e o restante de 2025

A previsão dos economistas é que os EUA tenham criado 130 mil novos empregos em abril, desaceleração frente aos 228 mil registrados em março. A taxa de desemprego, contudo, deve se manter estável em 4,2%. O dado oficial será divulgado nesta sexta-feira, sendo um dos mais aguardados pelos mercados.

A expectativa é de que o mercado de trabalho continue relativamente aquecido, ainda que com menor dinamismo nos próximos meses. As empresas estão revendo planos de expansão e optando por manter equipes enxutas diante da incerteza econômica, mas sem comprometer a estrutura produtiva.

Por outro lado, o pacote fiscal e os investimentos em infraestrutura prometidos pelo governo podem gerar impactos positivos, especialmente em setores industriais e de serviços de apoio logístico e construção.

Contratações e demissões: análise por setor

Embora o relatório JOLTS não tenha apresentado detalhes por setor em sua prévia, análises complementares de economistas do mercado destacam que os setores mais impactados pela queda nas vagas de emprego nos EUA foram o de varejo, manufatura e tecnologia. Esses segmentos enfrentam maior pressão com os custos de importação e têm revisto margens de lucro.

Já setores como saúde, educação e serviços profissionais seguem contratando, ainda que de forma mais conservadora. A tendência é que a polarização entre setores mais e menos resilientes continue a ditar o ritmo das vagas e demissões no país.

No caso das demissões, a redução foi mais visível no setor público, em parte relacionada à decisão do governo Trump de cortar gastos e enxugar estruturas administrativas. Em contraste, empresas de médio porte do setor privado mantiveram os níveis de emprego estáveis.

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Mercado mostra resiliência

Mesmo com a queda nas vagas de emprego nos EUA, o mercado de trabalho mostra sinais de resiliência. A diminuição nas demissões indica que as empresas estão cautelosas, mas evitam cortes profundos. A incerteza gerada pelas tarifas deve seguir pressionando o mercado nos próximos meses, mas a estabilidade no desemprego e as contratações ainda sustentam um cenário de moderado otimismo.

Ficar atento às próximas divulgações e à evolução das negociações comerciais será essencial para avaliar o rumo da economia americana e suas implicações para o mercado de trabalho.

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