Você já parou para pensar como seria navegar na internet sem o Google como buscador padrão? Pois esse cenário pode estar mais próximo do que nunca. A ação da Google cai nesta quinta-feira, 8 de maio, após rumores de que a Apple estuda abandonar a gigante das buscas como mecanismo padrão do Safari.
O impacto foi imediato: a Alphabet, dona do Google, viu seus papéis despencarem 8%, puxando para baixo os principais índices da bolsa americana, como o Nasdaq e o S&P500. O motivo? A possível ruptura de um acordo bilionário.
O que está em jogo entre Apple e Google
Atualmente, o Google paga cerca de US$ 20 bilhões por ano para ser o mecanismo de busca padrão do navegador Safari em todos os dispositivos Apple. Esse acordo representa uma parte significativa do tráfego orgânico da empresa e, consequentemente, de sua receita com anúncios.
No entanto, segundo fontes internas e reportagens internacionais, a Apple já está testando alternativas baseadas em inteligência artificial. Entre elas, estão nomes como ChatGPT (OpenAI), Gemini (do próprio Google), Anthropic, Perplexity e outras soluções emergentes.
A mensagem é clara: o futuro da busca pode não ser mais dominado exclusivamente pelo Google. E se a Apple decidir mesmo mudar de rumo, isso pode marcar o início do fim da hegemonia do buscador mais famoso do mundo.
Por que a ação da Google cai?
O mercado reagiu de forma nervosa à notícia. A queda de 8% das ações da Alphabet reflete o temor de que o rompimento com a Apple possa gerar um efeito dominó. Afinal, perder o Safari como porta de entrada para bilhões de buscas significa menos dados, menos receita e menos poder de barganha com anunciantes.
Além disso, essa mudança sugere uma nova dinâmica entre as big techs. A Apple, que sempre manteve um certo distanciamento de serviços digitais profundos, agora parece disposta a integrar soluções de IA ao seu ecossistema de forma mais agressiva — e isso pode incluir até a criação de seu próprio buscador no futuro.
A nova era da busca está começando?
Se antes a pergunta era qual IA vai ganhar a corrida, agora o debate se volta para quem dominará a atenção e o tráfego orgânico da internet. O Google sempre foi o ponto de partida das buscas. Mas e se os usuários começarem a fazer perguntas diretamente para a Siri? Ou se o ChatGPT virar o “Google da nova geração”?
Estamos diante de uma possível revolução silenciosa. E os mercados estão de olhos bem abertos. A ação da Google cai hoje, mas o que ela representa é muito maior: a fragilidade de uma liderança que parecia inabalável.
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O que o investidor deve observar agora
Para quem acompanha o mercado financeiro, a queda das ações da Alphabet pode ser um alerta. Mudanças estruturais no comportamento dos usuários, impulsionadas por IA, tendem a mexer com todo o setor de tecnologia.
Fique de olho em:
- Novos anúncios da Apple sobre IA e buscadores nativos.
- Reação do Google: vai renegociar, inovar ou criar alternativas?
- Adoção de novas ferramentas de busca por parte do usuário comum.
A internet está mudando — de novo. E dessa vez, o Google não está ditando o ritmo. A ação da Google cai, mas o verdadeiro movimento pode ser o da atenção dos usuários migrando para novas plataformas. O jogo virou?