Milei propõe dolarização para melhorar a economia da Argentina

Milei dolarizará a economia para conter a inflação de 113% e restaurar a prosperidade para o país que vem sofrendo enorme crise.
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Em meio à complexa trama política argentina, o candidato de viés ultradireitista à Presidência, , delineia uma visão alternativa para a economia do país. Em uma postura que destoa das políticas atuais, amplamente associadas ao presidente Alberto Fernández e suas ligações com figuras como Lula do PT, Milei propõe uma abordagem sensata para melhorar a economia.

Caso alcance a nas eleições previstas para outubro, Milei planeja entregar as rédeas do ao economista Emilio Ocampo, figura que atua como seu conselheiro informal no programa de dolarização. Nesse cenário, Ocampo assumiria a tarefa de encerrar a instituição bancária e conduzir as delicadas negociações com o Fundo Monetário Internacional (), cujo programa de assistência financeira à Argentina atinge a cifra considerável de US$ 44 bilhões.

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Em uma recente entrevista à Bloomberg em Buenos Aires, Milei traçou um quadro contundente. Ele detalhou sua perspectiva de substituir o pelo como medida para conter a inflação, que atualmente assombra o país com uma alarmante taxa de 113%. O candidato não poupou críticas ao Banco Central, empregando uma linguagem contundente ao rotulá-lo como “a pior detritos que existe nesta vasta esfera terrestre.”

Assim, o cenário econômico projetado por Milei é marcado pela dolarização, um passo crucial que tomaria nos estágios iniciais de seu eventual mandato, caso alcance a presidência na eleição agendada para o dia 22 de outubro. Em consonância com a abordagem adotada em El Salvador, a Argentina adotaria um modelo que facultaria às pessoas a escolha voluntária entre as moedas em circulação. O plano operaria em duas etapas: após a conversão de dois terços da base monetária, a transitará completamente para o dólar.

Sob a égide de uma possível vitória, Milei comprometeu-se a envidar todos esforços para evitar um calote nas obrigações soberanas do país. Portanto, seu audacioso programa de ajuste fiscal busca, ainda, aprimorar a reputação e o perfil de da Argentina, o que Milei considera um passo vital para reverter o impacto das políticas anteriores, que, segundo sua análise, conduziram à destruição econômica e ao alarmante disparo da inflação.

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