Remo no Estádio Baenão pode voltar a receber torcida durante a Série B por conta de conflitos de agenda no Mangueirão, que estariam afetando duas datas de jogos. O clube ainda não se posicionou oficialmente; para a transferência ser autorizada, será necessário apresentar laudos técnicos à CBF. A possível mudança ocorre enquanto a equipe se prepara para enfrentar o Coritiba na 23ª rodada.
Conflito de datas entre shows no Mangueirão e partidas do Remo
Conflito de datas no Mangueirão coloca em risco dois jogos do Remo pela Série B. Em 20 de setembro o clube tem duelo marcado contra o Atlético-GO. Nesta mesma data haverá o show “Amazônia Live” com a cantora Ivete Sangalo. Em 9 de outubro o Remo receberia o Athletico-PR, e no dia seguinte há o show de Henrique e Juliano.
Impacto e exigências
Se as partidas forem transferidas para o Baenão, o clube precisa apresentar laudos técnicos à CBF. Esses documentos tratam de segurança, acessibilidade e estrutura. Sem a aprovação não é possível liberar o estádio para jogos com público. Autoridades locais e equipes de engenharia também devem vistoriar o local antes da liberação.
O Baenão não recebe público há sete meses, desde 29 de junho de 2024, contra o Ferroviário. Retornar ao estádio exigirá ajustes rápidos na infraestrutura e na operação. O Remo tem a maior média de público da Série B, com 21.593 torcedores por jogo. Voltar ao Baenão pode reforçar o apoio da torcida, mas traz desafios logísticos.
Logística e calendário
A mudança de local afeta bilheteria, transporte e segurança no dia do jogo. Adversários e federação também precisam ser comunicados com antecedência. A diretoria do clube ainda não se manifestou oficialmente sobre a troca de local. Enquanto isso, a equipe segue a preparação para o jogo no Couto Pereira.
Necessidade de laudos técnicos e aprovação da CBF para uso do Baenão
Os laudos técnicos são obrigatórios para liberar o Baenão em jogos oficiais. Eles avaliam segurança, estrutura e acessibilidade do estádio.
O que avaliam os laudos
Os relatórios verificam saída de emergência, estabilidade e sistema elétrico. Também checam banheiros, rampas e acessos para pessoas com mobilidade reduzida.
Equipamentos de emergência, como extintores e iluminação, recebem atenção especial. Tudo precisa estar dentro das normas da CBF e dos órgãos locais.
Processo e prazos
O clube deve contratar empresas credenciadas para emitir os laudos. Depois, a CBF e a prefeitura fazem vistorias técnicas e aprovam ou negam a liberação.
Inspeções podem levar dias ou semanas, dependendo das correções necessárias. Sem a aprovação, o Remo no Estádio Baenão não pode receber público.
Por isso, é fundamental apresentar a documentação com antecedência. A diretoria precisa agir rápido para não prejudicar a agenda de jogos.
Impactos na logística e na preparação para o jogo contra o Coritiba
Troca de estádio muda toda a logística do jogo contra o Coritiba. A diretoria precisa ajustar venda de ingressos e pontos de acesso. Transporte público e trânsito também exigem nova coordenação com a prefeitura. Equipes de segurança devem redesenhar o plano de operação do evento.
Remo no Estádio Baenão traz mais pressão por infraestrutura adequada. Retornar ao Baenão deve aumentar a presença da torcida no dia do jogo. O Remo tem a maior média da Série B, com 21.593 torcedores por partida. Mais público pede reforço em bilheteria e setor de alimentação.
No aspecto esportivo, mudança de local altera rotina de viagem e treinos da equipe. O time pode perder tempo com deslocamento e logística de hospedagem. A comissão técnica precisa ajustar planilha de treinos e recuperação dos atletas. Diferenças no gramado também podem influenciar tática e preparação física.
Administradores, CBF e prefeitura precisam alinhar prazos e responsabilidades para liberação. Laudos técnicos têm que ser entregues com antecedência e aprovados pela federação. Vistorias podem exigir reparos que tomam dias ou semanas para ficar prontos. Por isso a comunicação entre todas as partes precisa ser rápida e clara.