Por que o petróleo cai mesmo após ataque do Irã contra bases dos EUA?

O petróleo cai após o Irã lançar mísseis contra bases dos EUA, em reação considerada simbólica e sem impacto na oferta global.
petróleo cai

Mesmo com a escalada da tensão entre Irã e Estados Unidos, o cai nesta segunda-feira (23), contrariando o comportamento esperado do mercado. O Irã retaliou o ataque americano de sábado e lançou 11 mísseis contra bases militares dos em Doha, capital do Catar. Apesar disso, o mercado reagiu com ceticismo e os contratos futuros do petróleo Brent e WTI caem mais de 6% até o meio da tarde.

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No fim de semana, a expectativa era de que qualquer ataque iraniano poderia intensificar os riscos geopolíticos e comprometer a oferta global da commodity. Esse temor elevou o em 5,7%, alcançando o maior patamar em cinco meses. No entanto, a ausência de surpresas e a falta de impacto direto na produção reverteram esse movimento de alta.

Petróleo cai por ausência de impacto real

O que ajuda a explicar por que o petróleo cai é o fato de o ataque iraniano ter sido considerado simbólico. Os mísseis lançados foram interceptados, não houve vítimas registradas e tudo indica que houve uma coordenação prévia com o Catar. A ação do Irã pareceu mais uma demonstração de força do que uma tentativa de aumentar a tensão militar.

Outro ponto importante é que o tão temido fechamento do Estreito de Ormuz — por onde passa 20% do petróleo mundial — ainda não ocorreu. Apesar do Parlamento iraniano ter aprovado uma proposta de bloqueio da rota, a medida ainda depende do aval do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do aiatolá Ali Khamenei.

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Risco geopolítico controlado

Analistas consideram que o ataque teve um tom “controlado”. O número de mísseis lançados foi o mesmo usado pelos EUA anteriormente, e tudo aponta para uma retaliação planejada para não escalar o conflito. Essa postura sugere que o Irã busca evitar uma aberta e prefere manter o petróleo como trunfo estratégico.

Além disso, o Irã teria buscado apoio da Rússia antes de qualquer decisão drástica sobre o Estreito de Ormuz, indicando uma tentativa de ganhar espaço diplomático antes de tomar medidas que realmente afetem o fornecimento global.

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