O governo argentino voltou a sinalizar cortes fiscais na Argentina, com ajustes ainda mais rigorosos para atingir a meta de superávit fiscal. A medida reforça o discurso de austeridade econômica adotado desde o início da gestão de Javier Milei.
Meta fiscal e reforço da austeridade
Nesta sexta-feira (20), o ministro da Economia, Luis Caputo, confirmou que o presidente Milei ordenou novos cortes aos ministérios para alcançar o superávit fiscal de 1,6% em 2025. A confirmação veio por meio de uma publicação na rede X (antigo Twitter), e foi endossada pelo próprio presidente ao compartilhar o post.
Segundo matéria do jornal “El Cronista”, mesmo com superávits mensais já registrados, o governo vê espaço para ajustes adicionais, e os ministros deverão ser oficialmente comunicados nos próximos dias. O valor dos novos cortes ainda não foi divulgado.
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Resultados fiscais em 2025
De acordo com o Ministério da Economia, o superávit primário acumulado nos primeiros cinco meses do ano atingiu 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Já o superávit financeiro, que considera o pagamento de juros, foi de 0,3%.
Esse resultado tem sido possível graças à política de cortes nos gastos públicos, que afetou principalmente servidores públicos e aposentados. Mesmo assim, os resultados positivos têm agradado ao mercado e ajudado na estabilização econômica.
Reação do mercado e expectativas
A política fiscal de Milei tem sido bem recebida por investidores, que veem na disciplina fiscal um caminho para o controle da inflação e o retorno da confiança no país. No entanto, os cortes contínuos trazem desafios sociais, principalmente para setores mais sensíveis do funcionalismo público.
Os novos ajustes devem aprofundar esse cenário, e a expectativa é que os detalhes sejam divulgados nos próximos dias.