Cotado a R$ 5,80, dólar cai pela 12ª vez e tem maior sequência de quedas da história

Cotado a R$ 5,80, dólar cai pela 12ª vez e tem maior sequência de quedas da história

O dólar cai pela 12ª vez consecutiva e registra a maior sequência de perdas ante o real desde 1997, sendo negociada a R$ 5,80 nesta manhã. Ontem, atingiu a mínima de R$ 5,77. Entenda os fatores por trás da queda
Dólar cai

O dólar cai pelo 12º pregão consecutivo ante o real, registrando a maior sequência de quedas da história desde a criação do real em 1997. A moeda norte-americana opera nesta quarta-feira (05) cotada a R$ 5,80 pela manhã, após atingir ontem (04) a mínima de R$ 5,77, sua menor cotação desde novembro de 2024. Esse movimento reflete um cenário global e doméstico mais favorável para o real.


O que levou o dólar a cair novamente?

A tendência de queda do dólar tem sido impulsionada por diversos fatores, tanto no cenário interno quanto externo. Entre os principais destaques estão:

  • Ata do Copom e expectativas para a Selic
  • Políticas tarifárias do governo Trump e retaliação da China
  • Dados econômicos fracos nos Estados Unidos

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Impacto da Ata do Copom e política monetária

No Brasil, a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) teve forte impacto no câmbio. O Banco Central elevou a taxa Selic para 13,25%, além de sinalizar um possível novo aumento na reunião de março. No documento, o comitê destacou a necessidade de cautela na análise dos dados econômicos e reforçou preocupações com a desancoragem das expectativas de inflação.

As projeções do mercado passaram a indicar uma Selic próxima de 16% até o fim de 2025, o que torna o real mais atrativo frente ao dólar devido à maior rentabilidade dos ativos brasileiros.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também comentou a recente queda do dólar, destacando que a desvalorização da moeda norte-americana ajuda no combate à inflação.


Tensões comerciais entre EUA e China pesam no câmbio

As tarifas impostas por Trump ao México e Canadá aumentaram as expectativas de negociações comerciais mais amplas, incluindo a China. No último final de semana, os EUA anunciaram uma taxação de 10% sobre produtos chineses. Como resposta, o governo chinês aplicou tarifas de 15% sobre o setor energético e 10% sobre o petróleo bruto e produtos agrícolas norte-americanos.

Esse cenário de guerra comercial pode desacelerar ainda mais a economia dos EUA, aumentando a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) ao longo do ano.

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Dados econômicos fracos reforçam desvalorização do dólar

O enfraquecimento do mercado de trabalho nos EUA também justifica o porque o dólar cai. O relatório JOLTS, que mede as vagas de emprego abertas no país, mostrou uma queda acentuada em dezembro, ficando abaixo das expectativas dos analistas.

Os investidores agora aguardam:

  • Relatório ADP, sobre a criação de vagas no setor privado.
  • Payroll de janeiro, principal indicador do mercado de trabalho dos EUA, que será divulgado na sexta-feira (07).

Após esses dados, o mercado aumentou as apostas de que o Fed cortará os juros em 50 pontos-base até o fim de 2025, levando a taxa para 3,75% – 4,00%. Esse movimento favorece moedas emergentes, como o real, fortalecendo ainda mais a tendência de queda do dólar.


Expectativas para os próximos dias

Com a atual trajetória, o mercado segue atento a novos fatores que podem influenciar a cotação do dólar:

  1. Próxima reunião do Federal Reserve – qualquer sinalização de corte de juros pode intensificar a queda do dólar.
  2. Evolução da guerra comercial entre EUA e China – se as tensões aumentarem, a volatilidade no câmbio pode crescer.
  3. Dados de inflação no Brasil e nos EUA – números abaixo do esperado podem reforçar expectativas de juros mais baixos.

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Dólar cai pelo 12º pregão consecutivo

O dólar cai pelo 12º pregão consecutivo, atingindo R$ 5,80 hoje (05), após registrar sua menor cotação desde novembro de 2024 ontem (04), em R$ 5,77. A desvalorização da moeda americana reflete um cenário econômico global mais favorável para o real, impulsionado pela ata do Copom, tensões comerciais entre EUA e China e dados econômicos fracos nos EUA.

Os investidores seguem monitorando os próximos indicadores do mercado de trabalho americano e as decisões do Federal Reserve, que podem impactar a trajetória do câmbio nos próximos meses.

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