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Varejo & Consumo: A Espiral inflacionária desigual no Brasil

Varejo & Consumo: A Espiral inflacionária desigual no Brasil

O cenário inflacionário está intimamente ligado às decisões de política monetária no Brasil. O aumento da taxa básica de juros (Selic) tem sido uma das principais ferramentas para controlar a inflação, mas também impacta o consumo, especialmente em categorias dependentes de crédito
Varejo & Consumo

A Espiral Inflacionária e a Desigualdade de Consumo

A inflação no Brasil continua afetando de forma desigual as famílias de diferentes faixas de renda, conforme apontam os dados mais recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses para famílias de renda muito baixa (menos de R$ 2.105 por mês) aumentou para 4,99%, enquanto para as famílias mais ricas (acima de R$ 21.059 mensais), desacelerou para 4,44%. Essa disparidade reflete como os padrões de consumo influenciam diretamente a pressão inflacionária entre os diferentes grupos.

As famílias mais pobres foram duramente impactadas pelos altos custos com alimentos, que consomem cerca de 25% de seus orçamentos. Já os grupos mais ricos se beneficiaram de reduções em itens como tarifas aéreas, aliviando o impacto geral da inflação para essa faixa. A tendência, segundo especialistas, é que a combinação de preços altos de alimentos, sazonalidades e a valorização do dólar continue pressionando as famílias de baixa renda até o final de 2024.

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Consumo Inflacionário: Setores em Alta e Baixa

Nos últimos anos, a inflação tem impactado de maneira significativa o consumo em diferentes categorias do varejo. Embora o crescimento nominal das vendas tenha sido impulsionado por aumentos de preços, os volumes permanecem pressionados pela sensibilidade da demanda a custos mais elevados.

Principais Segmentos Inflacionários:

  1. Alimentos em Casa: Após um pico em 2021 e queda nos preços das proteínas em 2022, os custos voltaram a subir em 2024, pressionando o orçamento das famílias.
  2. Bebidas e Alimentos Fora de Casa: Permanecem com preços persistentemente elevados.
  3. Eletrônicos e Móveis: Tiveram uma desaceleração após 2022, mas registram alta gradual nos últimos meses.
  4. Vestuário e Calçados: Atingiram o pico em 2022 devido à alta de matérias-primas e à recuperação da demanda, mas vêm desacelerando desde 2023.

Esses movimentos destacam como cada segmento é influenciado de forma diferente pela conjuntura econômica e pelas alterações na política monetária.


Inflação e Política Monetária: Impactos no Varejo

O cenário inflacionário está intimamente ligado às decisões de política monetária no Brasil. O aumento da taxa básica de juros (Selic) tem sido uma das principais ferramentas para controlar a inflação, mas também impacta o consumo, especialmente em categorias dependentes de crédito.

Correlação entre Juros e Vendas no Varejo:

  • Vendas Nominais: Correlação de -0,37 com a taxa Selic.
  • Vendas por Segmento:
    • Móveis e Eletrodomésticos: -0,45
    • Alimentos: -0,36
    • Farmácias: -0,32
    • Vestuário e Calçados: -0,24

Em relação aos volumes, o impacto das taxas de juros é ainda mais pronunciado, com destaque negativo para móveis e eletrodomésticos (-0,53) e alimentos (-0,53).

Essa relação mostra que, embora o consumo nominal permaneça resiliente em algumas áreas, o volume de vendas é diretamente afetado pelo custo mais alto do crédito.

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Otimismo Moderado para 2025

Apesar da pressão inflacionária e das altas taxas de juros, há sinais de otimismo para o varejo e o consumo em 2025. Analistas esperam que a retomada da economia global e uma eventual queda na Selic possam aliviar os custos do crédito e estimular o consumo.

Fatores que Influenciam o Cenário de 2025:

  1. Política Monetária: A duração do ciclo de aperto e a rapidez na redução dos juros determinarão o ritmo da recuperação.
  2. Desempenho dos Varejistas: Empresas menos alavancadas e com menor exposição a categorias de crédito devem apresentar melhor performance.
  3. Tendências de Consumo: A demanda por alimentos e bens essenciais deve se manter estável, enquanto categorias como eletrônicos e vestuário dependem de uma redução dos custos de crédito.

Perspectivas para Famílias de Baixa Renda

As famílias de renda muito baixa permanecem como as mais vulneráveis no atual cenário inflacionário. Com 25% de seus gastos destinados à alimentação, elas são mais expostas a variações de preços nesse segmento. Além disso, a valorização do dólar encarece produtos básicos e pressiona ainda mais essa faixa da população.

A criação de políticas públicas voltadas para o controle dos preços dos alimentos e o aumento do poder de compra dessas famílias será crucial para mitigar os efeitos da inflação desigual.


O cenário de varejo e consumo no Brasil reflete uma dinâmica complexa, onde a inflação e a política monetária têm impactos desiguais entre os grupos de renda. Famílias mais pobres enfrentam desafios crescentes, enquanto as mais ricas conseguem se beneficiar de reduções pontuais em itens de alto valor, como tarifas aéreas.

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Com a perspectiva de juros mais baixos em 2025, o varejo deve experimentar um alívio gradual, mas os desafios estruturais, como a desigualdade de consumo e os custos persistentes de alimentos, continuarão exigindo atenção.

O setor varejista, por sua vez, precisará se adaptar a essas dinâmicas, investindo em eficiência operacional e novas estratégias para atrair consumidores em um ambiente de alta competitividade.

 

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Declaração de Risco

O setor está sujeito às condições macroeconômicas locais principalmente PIB e inflação.

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