O relatório de produção e vendas Vale 2T25 revela um forte desempenho operacional com recordes na produção de níquel e cobre, mesmo diante da queda nos preços das commodities, refletindo uma estratégia de portfólio focada em produtos de maior valor.
Vale anuncia resultados do 2T25 com recorde operacional e impacto dos preços nas vendas
No segundo trimestre de 2025, a Vale mostrou desempenho forte, atingindo recordes em produção mesmo com queda nos preços. A empresa produziu 83,6 milhões de toneladas de minério de ferro, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Isso se deve ao bom funcionamento da mina de Brucutu e à nova linha de processamento.
A produção de pelotas caiu 12%, para 7,9 milhões de toneladas, alinhada às projeções de redução. Já as vendas de minério ficaram em 77,3 milhões de toneladas, uma queda de 3% devido à estratégia da empresa de focar em produtos com qualidade média.
Os preços também caíram no trimestre. O minério fino foi vendido por US$ 85,10 por tonelada, 13,3% menos que no ano passado. As pelotas tiveram preço de US$ 134,10 por tonelada, queda de 14,7%.
Além do minério de ferro, a Vale bateu recordes na produção de níquel e cobre. O níquel chegou a 40,3 mil toneladas, impulsionado por minas no Canadá e no Brasil, com menos paradas para manutenção. O cobre atingiu 92,6 mil toneladas, com bons resultados no complexo de Salobo e em Sossego.
Os preços do cobre também caíram, chegando a US$ 8.985 por tonelada, 2,4% menos que no mesmo período de 2024, e a do níquel teve queda ainda maior, em torno de 15%.
Segundo dados do Investidor10, quem investiu R$ 1 mil em VALE3 há dez anos teria hoje R$ 6.039,70, ajustado pelos dividendos, superando o Ibovespa no mesmo período, que retornou R$ 2.632,10.