Setembro: Dólar tem melhor desempenho do mês

No mês de setembro o melhor desempenho foi do dólar, alta de 1,60%, enquanto o pior desempenho foi do S&P500, recuo de 4,87%.
açoes

Entramos no último trimestre do ano e os mercados globais seguem adotando um tom mais cauteloso. A percepção de que os juros nos EUA ficarão altos por mais tempo (higher-for-longer) fez com que os investidores adotassem uma postura de aversão ao risco globalmente. No Brasil, os riscos fiscais voltaram ao radar e trouxeram um tom mais pessimista para o investidor local.

Resumo Mercado:

Publicidade: Banner Header Padrão

No mês de setembro o melhor desempenho foi do , alta de 1,60%, enquanto o pior desempenho foi do S&P500, recuo de 4,87%. Na tabela abaixo estão os desempenhos dos principais índices:

ÍndiceCotaçãoMês202312 meses
(a.a.)12,65%0,97%10,0%13,5%
IRF-M17.1910,17%11,6%13,6
IMA-B9.457-0,95%10,8%11,0%
IBOV116.5650,71%6,2%5,9%
SPX (S&P500)4.288-4,87%11,7%19,6%
DólarR$ 5,031,60%4,9%-7,3%
3.2190,20%12,3%7,6%
IHFA (Multimercados)4.808-0,05%4,7%4,9%

Macro

O Fed não surpreendeu o mercado porque manteve a taxa de juros, mas pelo comunicado que abriu a possibilidade para mais um aumento de juro reforçando a percepção de que as taxas devem permanecer altas ao longo de boa parte de 2024. A economia americana também continua mostrando resiliência tanto pelos dados de quanto pelos dados de . Este último ainda pode ser impactado pelas recentes altas do , no terceiro trimestre a commodity teve alta de 30%.

Esses fatores fizeram com que as taxas de juros longas subissem na maioria dos países pressionando as bolsas. Além disso, os dados que vêm da economia chinesa continuam pouco animadores, o setor imobiliário ainda deve sofrer por mais alguns meses, mas no geral a economia deve estar chegando no fundo. Outra economia que tem chamado a atenção é a alemã. A Alemanha seguiu setembro divulgando dados pouco favoráveis.

No Brasil, o programa Desenrola criado pelo pode ter motivado a recente queda nos dados de inadimplência e comprometimento de renda das famílias que pode manter a economia levemente aquecida por mais tempo. Enquanto isso, embora o COPOM tenha cortado a SELIC em mais 0,5% e sinalizou mais duas quedas até o final do ano. A ata veio dois pontos que geraram cuidado do mercado: (i) as expectativas de inflação e (ii) o risco fiscal.

O segundo motivo parece ser é mais importante neste momento. A despeito dos números maiores do PIB brasileiro, a arrecadação não tem seguido o mesmo caminho. Alguns analistas afirmam que as receitas de algumas medidas do governo foram superestimadas. Assim, a banda inferior da meta para 2024 não seria cumprida. Não cumprimento da meta significa, maior risco para a economia do país.

Deste modo, as locais são negociadas em torno de 9,5x o P/L projetado de 12 meses (Excluindo Petro e Vale), enquanto a média histórica é 12,3x. O fluxo de capital estrangeiro também foi benigno e os fundos de ações tiveram captação líquida positiva depois de um longo tempo.

Portanto, a versão ao risco foi um movimento global. Localmente, o investidor brasileiro viu as taxas dos títulos aumentando e ações caindo. Nestes dois movimentos, podem estar mais uma chance de se posicionar em títulos com prêmios mais altos e em ativos descontados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade: Banner Post -Sala Vip – Cartão Black

Últimas Noticias

Assine nossa newsletter

Esteja um passo à frente. Receba em primeira mão as notícias que movem o mercado e a sociedade, direto no seu WhatsApp e e-mail.