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Selic deve subir até 1% com câmbio recorde e incerteza fiscal

Selic deve subir até 1% com câmbio recorde e incerteza fiscal

A Selic deve subir até 1%, alcançando 12,25%, segundo especialistas. Alta é impulsionada pela inflação elevada e câmbio recorde.
Selic deve subir até 1%

O mercado financeiro espera que o Banco Central aumente a taxa Selic em até 1 ponto percentual nesta quarta-feira, 11 de dezembro, levando a taxa básica de juros para 12,25%. Este seria o segundo aumento consecutivo em um ritmo mais acelerado, reflexo da deterioração das expectativas inflacionárias e da recente pressão sobre o câmbio, que alcançou o patamar recorde de R$ 6,11 devido às frustrações com o pacote de contenção de gastos apresentado pelo Ministério da Fazenda.

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) será a última comandada por Roberto Campos Neto, antes de passar a liderança para Gabriel Galípolo em 2025. A expectativa de analistas é de que o tom do comunicado seja mais duro, com o objetivo de sinalizar que um aperto monetário adicional será necessário para reancorar as expectativas de inflação.

Os contratos de juros futuros já precificam uma alta de 1 ponto percentual, e parte do mercado projeta outras elevações de 1pp em janeiro e março, o que poderia levar a taxa Selic a 16% até o final de 2025. Apesar disso, há divergências entre analistas: enquanto a maioria apoia uma aceleração do ritmo de alta para 0,75pp ou 1pp, alguns, como o Bradesco, esperam manutenção do ajuste em 0,50pp, apostando em uma abordagem mais gradual.

Entre os especialistas consultados, o consenso é que a piora do cenário macroeconômico, tanto no Brasil quanto no exterior, demanda uma resposta mais firme do Banco Central.

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Selic deve subir?

Abaixo, veja os comentários de economistas e especialistas sobre as expectativas para a reunião:

Mário Mesquita (Itaú)

O economista-chefe do Banco Itaú prevê uma alta de 1 ponto percentual na Selic e acredita que o Copom adotará um tom mais duro no comunicado. Segundo ele, as projeções de inflação devem subir no cenário de referência, pressionadas tanto pela depreciação cambial quanto pela aversão ao risco global.

“Ao longo dos últimos meses, testemunhamos um crescente de incerteza e aversão a risco. Parte dessa pressão decorreu do contexto externo, mas foi também bastante impulsionada pelo anúncio de um ajuste fiscal que, pelo menos em um primeiro momento, frustrou os analistas.”


Cassiana Fernandez e equipe (JPMorgan)

A equipe do JPMorgan defende que uma alta de 1 ponto percentual seria ideal para antecipar o ajuste monetário e conter as expectativas inflacionárias.

“Uma abordagem mais gradual corre o risco de permitir que a inflação exceda o limite superior da meta também no início de 2026.”


Alberto Ramos (Goldman Sachs)

Para o economista-chefe para a América Latina do Goldman Sachs, o cenário base é um aumento de 0,75 ponto percentual, mas ele reconhece que a depreciação adicional do câmbio pode justificar uma alta de 1pp.

“O banco prestará atenção em especial às projeções para o final de 2025 e para o segundo trimestre de 2026, bem como à magnitude do desvio da meta de inflação de 3%.”


Caio Megale e equipe (XP)

A XP prevê duas altas consecutivas de 1pp em dezembro e janeiro, seguidas de ajustes menores, de 0,50pp, em março e maio.

“Os fundamentos sugerem inflação mais elevada adiante. Um ajuste monetário mais contundente parece necessário para controlar as expectativas. O pacote de redução de despesas ainda é insuficiente para aliviar as pressões inflacionárias.”

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Fernanda Guardado e Laiz Carvalho (BNP Paribas)

As economistas do BNP Paribas elevaram sua expectativa de alta da Selic para 0,75pp, mas destacam que uma política fiscal frouxa e o mercado de trabalho apertado exigem taxas ainda mais altas.

“A deterioração da inflação no curto prazo exige um ajuste mais agressivo. Apesar da expectativa de juros mais elevados, as projeções de inflação seguem subindo.”


Leonardo Porto (Citi)

Para o economista-chefe do Citi, os fundamentos econômicos indicam que o Copom deve acelerar o ritmo do ajuste monetário, já que as expectativas de inflação aumentaram para todos os horizontes.

“A taxa de câmbio se depreciou acentuadamente, em meio a preços de commodities aproximadamente estáveis. Além disso, o forte crescimento do PIB e o declínio constante da taxa de desemprego são consistentes com a percepção de que o hiato do produto está ainda mais estreito.”


Dan Pan (Standard Chartered)

O cenário base do Standard Chartered prevê um aumento de 0,75pp, mas o economista não descarta uma alta de 1pp para enviar um sinal mais forte ao mercado.

“Uma alta de 1 ponto percentual em dezembro enviaria um sinal mais forte sobre a salvaguarda da credibilidade monetária.”


Andrea Damico (Armor Capital)

A economista-chefe da Armor Capital prevê uma alta de 1 ponto percentual, seguida por outro ajuste de mesma magnitude em janeiro.

“A inflação corrente começou a dar sinais mais claros de uma reaceleração. Isso não estava tão evidente na última reunião. Além disso, o câmbio teve uma depreciação significativa, o que exige um comunicado ainda mais duro e uma decisão unânime.”


Marianna Costa (Mirae Asset)

A economista-chefe da Mirae Asset aposta em uma alta de 0,75pp em dezembro e janeiro, destacando que a piora das expectativas de inflação é o principal fator por trás do possível aumento do ritmo de ajuste.

“A decisão de acelerar o ritmo será norteada pela manutenção das condições apertadas do mercado de trabalho e pela sinalização de uma política fiscal mais expansionista.”

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Cenário do mercado e próximos passos

Os contratos de juros futuros já embutem que a Selic deve subir nesta reunião e consideram novas elevações em janeiro e março, levando a Selic a um patamar de 16% até o final de 2025. Para muitos especialistas, essa postura é necessária para enfrentar a deterioração das expectativas e estabilizar a inflação nos próximos anos.

A reunião do Copom também marca a última decisão sob o comando de Roberto Campos Neto, que será substituído por Gabriel Galípolo em 2025. O comunicado, esperado para esta quarta-feira, terá um papel crucial em alinhar as expectativas do mercado e reforçar a credibilidade da política monetária brasileira.

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