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Resultados do 1T25 da Brava Energia: geração de caixa de R$ 800 mi e EBITDA de R$ 1,1 bi

Resultados do 1T25 da Brava Energia: geração de caixa de R$ 800 mi e EBITDA de R$ 1,1 bi

Resultados do 1T25 da Brava Energia trazem EBITDA de R$ 1,1 bi e geração de caixa de R$ 800 mi.
resultados do 1t25 da Brava Energia

A Brava Energia (BRAV3) divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025, com destaque para um avanço no desempenho operacional e geração de caixa, apesar de ainda enfrentar desafios relevantes no balanço. Os Resultados do 1T25 da Brava Energia revelam que a empresa gerou um EBITDA de R$ 1,1 bilhão, 3% acima das estimativas do mercado, impulsionado por um aumento expressivo na produção e por avanços operacionais em seus ativos offshore e onshore.

Apesar disso, a geração de fluxo de caixa operacional de aproximadamente R$ 800 milhões foi insuficiente para cobrir os gastos com capex, despesas financeiras e aquisições, resultando em consumo de cerca de R$ 1,3 bilhão de caixa no trimestre. A companhia segue com uma alavancagem elevada, com dívida líquida de 3,4x o EBITDA ajustado do período.

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Produção e eficiência: pilares da retomada operacional

Um dos destaques dos Resultados do 1T25 da Brava Energia foi a elevação da produção para 71 mil barris de óleo equivalente por dia (kboe/d), representando um salto de 80% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento foi puxado principalmente pelo desempenho dos ativos offshore, como Atlanta e Papa Terra, que começaram a mostrar maior estabilidade na operação.

Por outro lado, os custos de extração ainda ficaram acima das projeções, devido às despesas de estabilização desses ativos. Já os campos onshore continuam demonstrando disciplina e eficiência, com redução no custo por barril para US$ 16,7/boe, segundo trimestre consecutivo de melhoria.

Receita, EBITDA e lucro: recuperação expressiva

A receita líquida da Brava Energia no 1T25 totalizou R$ 2,87 bilhões, crescimento de 43% em relação ao mesmo período de 2024 e 47% superior ao 4T24. A margem EBITDA ajustada chegou a 37,2%, uma alta de 11 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

O lucro líquido somou R$ 829 milhões, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado. Ainda assim, o resultado ficou 21% abaixo das projeções do mercado, o que reforça as preocupações com o impacto das despesas financeiras e da carga tributária elevada sobre a rentabilidade.

Alavancagem financeira segue como ponto de atenção

Mesmo com o crescimento expressivo do EBITDA, a Brava ainda não conseguiu converter sua melhora operacional em geração de caixa livre. O forte consumo de capital, impulsionado por um capex de R$ 860 milhões e desembolsos relacionados a operações de M&A de R$ 424 milhões, manteve a alavancagem elevada.

A dívida líquida ajustada representa atualmente 3,4 vezes o EBITDA, ou 3 vezes considerando a base anualizada. A gestão tem reiterado seu compromisso com a desalavancagem e vem adotando estratégias de hedge, como contratos NDFs e collars, para proteger parte da receita contra oscilações no preço do petróleo.

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Hedge e perspectivas para o petróleo

Diante da instabilidade nos preços do brent, a Brava Energia reforçou sua estratégia de proteção cambial e de preço com instrumentos financeiros que limitam os impactos de eventuais quedas da commodity. Essa abordagem visa manter a previsibilidade de caixa e proteger margens operacionais ao longo de 2025.

A empresa também segue com uma visão otimista para a demanda de petróleo nos próximos trimestres, especialmente com a retomada de crescimento em países emergentes. No entanto, o mercado ainda demonstra cautela, aguardando resultados mais consistentes de geração de caixa livre e redução da dívida.

Avaliação do mercado e múltiplos atrativos

Com um P/L estimado em 3,9x para 2025 e EV/EBITDA em 2,8x, a ação BRAV3 continua sendo vista como uma alternativa de exposição alavancada ao setor de petróleo. O mercado, no entanto, avalia com atenção o equilíbrio entre potencial de valorização e os riscos associados à estrutura de capital ainda pressionada.

O dividend yield esperado para 2026 é de 13%, o que pode se concretizar caso a companhia consiga avançar no plano de desalavancagem e transformar EBITDA em fluxo de caixa livre recorrente. Para isso, será fundamental reduzir o custo da dívida e otimizar os investimentos.

Resultados do 1T25 da Brava Energia indicam progresso, mas desafio persiste

Os Resultados do 1T25 da Brava Energia demonstram que a companhia está conseguindo avançar em eficiência operacional, com ganhos expressivos em produção e EBITDA. No entanto, o desafio de converter esse progresso em geração de valor para o acionista ainda permanece.

Com uma estratégia clara de redução da alavancagem e de proteção contra volatilidade de preços, a Brava busca retomar o equilíbrio financeiro e destravar valor no médio prazo. Os próximos trimestres serão decisivos para confirmar a sustentabilidade dessa trajetória.

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