O governo federal pretende acelerar a reforma do Imposto de Renda e aprovar, ainda este ano, a isenção para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. A medida visa entrar em vigor a partir de 2026, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A proposta, que está sendo enviada detalhadamente pelo Ministério da Fazenda, ainda não tem uma data definida para ser enviada ao Congresso. No entanto, o governo trabalha para que a reforma do Imposto de Renda avance rapidamente, garantindo o benefício aos contribuintes de menor renda.
Isenção do IR e impacto para os trabalhadores
Caso aprovado, a Reforma do Imposto de Renda ampliará a faixa de isenção, beneficiando milhões de brasileiros. Atualmente, apenas quem recebe até R$ 2.824 está isento. Com a nova regra, esse valor praticamente dobraria, reduzindo a carga tributária para a classe média e impulsionando o consumo.
Além disso, o governo estuda formas de compensar a renúncia fiscal gerada pela medida, considerando alternativas como o aumento da tributação sobre grandes fortunas e dividendos.
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Próximos passos da reforma
Durante reunião com líderes do Congresso e o presidente Lula, Alexandre Padilha reforçou que o governo quer definir os detalhes da proposta nas próximas semanas. A ideia é que uma reforma do Imposto de Renda seja apresentada formalmente no primeiro semestre de 2025, garantindo tempo suficiente para tramitação e aprovação.
O governo também pretende discutir a reformulação da tabela do Imposto de Renda para empresas, tornando o sistema tributário mais justo e eficiente. Além disso, há estudos para simplificar as regras para autônomos e microempreendedores.
Reforma do Imposto de Renda: Impacto político e econômico
A reforma do Imposto de Renda pode fortalecer a popularidade do governo ao atender uma demanda antiga da população. A isenção para quem recebe até R$ 5 mil pode aliviar o orçamento familiar e incentivo o crescimento econômico, pois mais brasileiros terão poder de compra.
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No entanto, a proposta pode enfrentar resistência no Congresso, especialmente entre parlamentares que defendem a manutenção da carga tributária para equilibrar as contas públicas. O governo precisará negociar e garantir apoio político para viabilizar a medida.
A expectativa é que, nas próximas semanas, o Ministério da Fazenda apresente um projeto consolidado, detalhando o impacto fiscal e as fontes de remuneração para a redução na arrecadação.
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