Radar Diário de Ações – 06/05/2025

Radar Diário de Ações - 06/05/2025: PRIO adquire Peregrino, TIM cresce no pós-pago, Mateus surpreende e Cogna/YDUQS voltam ao radar.
destaques do dia - 18/08/2025
destaques do dia - 18/08/2025

Bom dia, investidor! O mercado amanheceu cheio de novidades — com aquisições bilionárias, fusões especuladas, resultados fortes e desafios pontuais. Vamos direto ao que importa? Este é o seu – 06/05/2025, completo e afiado para você começar o dia bem informado e com vantagem.


Petróleo: PRIO avança com aquisição estratégica

PRIO (PRIO3) anunciou a compra dos 60% restantes do campo de Peregrino, da Equinor, por US$ 2,3 bilhões. A transação foi questionada pelo mercado pelo preço, mas estrategicamente faz sentido: mesmo sob premissas conservadoras (Brent a US$ 60/bbl, desconto de US$ 8,5, opex de US$ 250 mi e alíquota de 24%), a TIR desalavancada é de 16%, podendo chegar a 25% com o desembolso projetado para 2026. Além disso, cada US$ 5 a mais no Brent pode elevar a TIR em 5 p.p.

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Com expectativa de produção acima de 200 mil barris por dia, a PRIO entra numa nova fase, menos focada em M&A e mais orientada à geração de caixa e retorno ao acionista. A estrutura de capital utilizará bonds e debêntures, melhorando o perfil financeiro da companhia.

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Educação: fusão Cogna e YDUQS volta ao radar

Novas especulações reacenderam os rumores sobre uma possível fusão entre Cogna e YDUQS. Hoje, ambas negociam a múltiplos similares (~4-5x EBITDA 2025), o que torna a fusão mais razoável do ponto de vista de valuation. A união pode trazer sinergias de custo (G&A e capex) e melhorar a dinâmica de preços no setor. Quanto à análise , analistas veem risco limitado de exigências rigorosas por parte do CADE.


Seguros e Financeiras: BB Seguridade entrega estabilidade

(BBSE3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 2 bilhões (+8% a/a; -8% t/t), em linha com os dados da Susep, mas 5% abaixo do consenso. A sinistralidade agrícola da BrasilSeg foi um ponto de pressão (26,1%), enquanto BrasilPrev superou as expectativas mesmo com retorno financeiro modesto. O guidance para 2025 foi mantido, e a companhia projeta lucro de R$ 9,1 bilhões no ano. Após valorização de 20% no ano, a ação entra em zona de cautela.


Telecom: TIM com desempenho sólido no pós-pago

TIM () apresentou lucro de R$ 810 milhões no 1T25 (+56% a/a), puxado pelo crescimento no pós-pago (+13,9% a/a) e reajustes nos planos. O ARPU subiu 5% a/a e o EBITDA ajustado cresceu 6,7% com margem de 48,2%. Apesar da queda de 4% na receita fixa, a TIM segue com fluxo de caixa forte (+19% a/a). A empresa mantém guidance de R$ 13,75 bilhões em dividendos até 2027.


Bens de Capital: WEG decepciona e mercado reage

WEG () teve um 1T25 abaixo do esperado e viu suas caírem 16%. A empresa revisou projeções, com corte de 8% no lucro esperado para 2025. A nova estimativa considera câmbio a R$ 5,71/USD, margem EBITDA de 22% e crescimento de receita de 18%. Apesar dos fundamentos fortes (ROE e ROIC acima de 30%), a ação enfrenta falta de catalisadores no curto prazo.


Transporte e Infraestrutura: Hidrovias e Motiva superam expectativas

Hidrovias do Brasil (HBSA3) reportou receita líquida de R$ 541 milhões (+25% a/a) e EBITDA de R$ 256 milhões (+53% a/a), acima do esperado. Destaque para o Corredor Sul, com crescimento de 54% no volume. A alavancagem caiu para 5,9x, mas ainda é um ponto de atenção.

Motiva (MOTV3) também teve um trimestre positivo: EBITDA de R$ 2,5 bilhões (+14% a/a) e lucro líquido de R$ 539 milhões (+28% vs. estimativas). A empresa anunciou dividendos de R$ 320 milhões e segue focada em reciclagem de capital. Alavancagem subiu levemente para 3,5x.

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Varejo alimentar: Mateus forte, GPA segue pressionado

Grupo Mateus () teve vendas brutas de R$ 9,4 bilhões (+13% a/a), com SSS de 5,2% (7,1% ajustado por calendário). EBITDA ajustado subiu para 7,8% (+90bps a/a), e o lucro foi de R$ 319 milhões (+32% a/a). A empresa mantém baixa alavancagem (0,3x) e segue como destaque no setor alimentar.

GPA (PCAR3) entregou receita de R$ 5,1 bilhões (+4,6% a/a), mas segue com prejuízo operacional de R$ 280 milhões e ívida líquida de R$ 2,4 bilhões. O EBITDA ajustado foi de R$ 409 milhões (margem de 8,6%), mas o risco da estrutura de capital continua elevado.

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