Previ deixa BRF após 30 anos enquanto Marfrig investe R$ 2,4 bilhões em ações

Previ deixa BRF após três décadas de atuação no capital da companhia. A saída abre caminho para a fusão com a Marfrig
Previ deixa BRF

Após três décadas como acionista relevante da BRF, a Previ – fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil – anunciou a venda total de sua participação na empresa. A saída marca o fim de um ciclo iniciado em 1994, quando a fundação investiu na Perdigão, ainda em meio à sua reestruturação financeira. O movimento da Previ ocorre no momento em que a BRF tenta aprovar a com a Marfrig, operação que tem gerado disputas societárias e questionamentos de minoritários.


Marfrig avança na BRF com aporte bilionário

Enquanto a Previ deixa o capital da BRF, a Marfrig, principal interessada na fusão, fortalece sua posição. Desde maio, a companhia de Marcos Molina e seus controladores já injetaram R$ 2,4 bilhões para ampliar a fatia acionária na dona da Sadia. Segundo apuração do portal The AgriBiz, o grupo passou a deter 58,9% das , parte delas adquiridas da própria Previ. O BTG Pactual também aumentou sua posição, superando 7% do capital.

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Fim de um capítulo relevante no capitalismo brasileiro

A saída da Previ encerra uma trajetória de protagonismo no . Ao lado da Petros, o fundo foi decisivo para a formação da BRF, a partir da fusão da Sadia com a Perdigão em 2009. Com presença ativa no conselho, a Previ ajudou a posicionar a companhia como uma das maiores do mundo em carne de frango. A partir de 2013, no entanto, a fundação passou a atuar de forma coadjuvante, reduzindo gradualmente sua influência.


Fundação destaca desempenho acima do Ibovespa

Mesmo com a saída, a Previ afirmou que o investimento na BRF gerou retorno expressivo ao longo do tempo. Segundo a fundação, a superou o Ibovespa em 83,52% e a atuarial em 16,05%. “Esses números demonstram a eficácia da estratégia de investimento da Previ”, declarou em nota.


Caminho aberto para a fusão com Marfrig

Com a saída da Previ, considerada um entrave para o avanço das negociações, a Marfrig ganha espaço para aprovar a fusão com menos resistência. A próxima assembleia, adiada pela CVM a pedido de minoritários, deve acontecer ainda em agosto, com expectativa de aprovação da nova estrutura societária.

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