O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou claro que o governo brasileiro não vai ceder à pressão de multinacionais sobre o Pix. Esse sistema de pagamento instantâneo tem sido alvo de críticas por algumas empresas estrangeiras que atuam no Brasil. Haddad afirmou que a tecnologia do Pix é uma conquista nacional e sua manutenção é prioridade para o governo.
A Vale ressaltar que os Estados Unidos abriram uma investigação que menciona o Pix, alegando possíveis práticas comerciais injustas ou restritivas. Apesar disso, o Brasil mantém sua posição firme em defesa da inovação que beneficia milhões de brasileiros.
Quanto às exportações, Haddad destacou que cerca de um terço das vendas brasileiras para os EUA sofrerá uma tarifa de 50%. Desses itens, mais da metade são commodities, como soja, minério de ferro e petróleo. O ministro afirmou que esses produtos afetados naturalmente buscarão outros mercados, minimizando os impactos.
No entanto, Haddad reconheceu a existência de setores “muito vulneráveis” à medida norte-americana, os quais terão atenção especial do governo para desenvolver estratégias de apoio e proteção. Essa postura reforça o compromisso em preservar os interesses econômicos do Brasil diante do cenário internacional.