Preços da indústria sobem 1,11% em setembro

Os preços da indústria subiram 1,11% em setembro, registrando o segundo resultado positivo consecutivo. No entanto, o acumulado no ano ainda é negativo, com -5,43%, e o acumulado em 12 meses ficou em -7,92%.

Em setembro de 2023, os preços da subiram 1,11% em relação a agosto, registrando o segundo resultado positivo consecutivo. Isso se deveu ao aumento de preços em 13 das 24 atividades industriais. O acumulado no ano chegou a -5,43%, o valor mais baixo para um mês de setembro desde o início da série em 2014, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em -7,92%. Em setembro de 2022, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia sido de -1,89%.

O IPP avalia os preços de produtos “na porta de fábrica”, excluindo impostos e fretes, e abrange diversas categorias econômicas.

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Entre as atividades analisadas, as maiores variações mensais foram observadas em refino de e biocombustíveis (8,28%), bebidas (-5,09%), indústrias extrativas (3,86%) e impressão (1,78%). Refino de petróleo e biocombustíveis teve o maior impacto na variação mensal, contribuindo com 0,85 ponto percentual. Outras atividades que se destacaram incluem indústrias extrativas (0,19 ponto percentual), bebidas (-0,13 ponto percentual) e outros produtos químicos (0,12 ponto percentual).

O acumulado no ano foi de -5,43%, em comparação com 5,95% no ano anterior (2022). Outras atividades com grandes variações acumuladas no ano incluem outros produtos químicos (-16,08%), papel e celulose (-15,94%), refino de petróleo e biocombustíveis (-13,33%) e indústrias extrativas (9,07%). As principais influências vieram de refino de petróleo e biocombustíveis (-1,60 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,41 ponto percentual), alimentos (-1,38 ponto percentual) e papel e celulose (-0,54 ponto percentual).

No acumulado em 12 meses, a variação foi de -7,92% em setembro, com setores como outros produtos químicos (-25,44%), refino de petróleo e biocombustíveis (-18,39%), papel e celulose (-13,88%) e madeira (-12,76%) apresentando as maiores variações de preços em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os setores com maior influência no resultado agregado foram outros produtos químicos (-2,44 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (-2,28 ponto percentual), alimentos (-1,52 ponto percentual) e metalurgia (-0,71 ponto percentual).

Entre as grandes categorias econômicas, os de setembro foram os seguintes: 0,37% de variação em (BK), 1,81% em bens intermediários (BI) e 0,22% em (BC), com bens de consumo duráveis (BCD) apresentando uma variação de 0,01% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) com variação de 0,26%.

A maior influência veio de bens intermediários, contribuindo com 1,00 ponto percentual para a variação de 1,11% nas indústrias extrativas e de transformação. Bens de consumo contribuiu com 0,08 ponto percentual, enquanto bens de capital contribuiu com 0,03 ponto percentual. No caso de bens de consumo, a influência de 0,08 ponto percentual se dividiu em 0,00 ponto percentual devido à variação nos preços de bens de consumo duráveis e 0,08 ponto percentual associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No acumulado no ano, as variações nas grandes categorias econômicas foram de -1,29% para bens de capital, -7,84% em bens intermediários e -2,38% em bens de consumo. Bens de consumo duráveis acumularam 1,97%, enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis tiveram uma variação de -3,23%.

Em termos de influência no acumulado no ano, bens de capital contribuiu com -0,10 ponto percentual, bens intermediários com -4,50 pontos percentuais e bens de consumo com -0,84 ponto percentual no resultado agregado da indústria, com 0,11 ponto percentual devido às variações nos preços de bens de consumo duráveis e -0,95 ponto percentual causados pelas variações de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No acumulado em 12 meses, a variação de preços de bens de capital foi de 1,00% em setembro de 2023. Os preços dos bens intermediários variaram -12,00% nesse período de um ano, e a variação em bens de consumo foi de -2,83%, com bens de consumo duráveis apresentando uma variação de preços de 2,32% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis de -3,83%.

Com peso de 7,78% no cálculo do índice geral, bens de capital contribuiu com 0,07 ponto percentual dos -7,92% de variação acumulada em 12 meses na indústria em setembro. No resultado de setembro de 2023, houve também uma influência de -0,97 ponto percentual de bens de consumo e -7,02 ponto percentual de bens intermediários.

O resultado de bens de consumo, em particular, foi influenciado em 0,13 ponto percentual por bens de consumo duráveis e -1,10 ponto percentual por bens de consumo semiduráveis e não duráveis, com este último representando 82,83% do cálculo do índice dessa grande categoria.

Indústrias extrativas – Pelo terceiro mês consecutivo, os preços do setor tiveram variações positivas, com um aumento de 3,86% em setembro. Isso levou ao acumulado no ano de 9,07%, em comparação com 5,01% em agosto. No entanto, a variação acumulada em 12 meses ainda é negativa, com -3,89%, a menos intensa entre as últimas 15 taxas negativas.

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