Preço de alimentos atinge máxima em 19 meses, impulsionado por óleos vegetais

O preço de alimentos alcançou o maior nível em 19 meses, impulsionado por óleos vegetais. Enquanto cereais e açúcar registraram quedas, o aumento nos óleos reflete desafios globais.
IPCA de Junho 2025

Recorde nos preços de alimentos globais

O preço de alimentos no mundo atingiu em novembro o nível mais alto dos últimos 19 meses, puxado principalmente pelo aumento nos custos dos óleos vegetais. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para e Alimentação (), o índice de preços global alcançou 127,5 pontos, marcando uma alta de 5,7% em relação ao ano anterior.

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O aumento expressivo nos preços de óleos vegetais foi o principal responsável por essa alta, enquanto outros setores, como cereais e açúcar, registraram leves quedas no período.


Óleos vegetais lideram a alta no preço de alimentos

Entre os componentes do índice da FAO, os óleos vegetais se destacaram com uma elevação de 7,5% em relação a outubro e um crescimento impressionante de 32% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais fatores que pressionaram o preço de alimentos neste segmento foram:

  • Queda na produção de óleo de palma: O excesso de chuvas no Sudeste Asiático impactou negativamente a colheita, reduzindo a oferta global.
  • Maior demanda por óleo de : As importações aumentaram significativamente, elevando os custos.
  • Alta nos preços de canola e girassol: A procura crescente por esses óleos vegetais também influenciou o mercado.

 

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Outros alimentos apresentam queda nos preços

Apesar do aumento no preço de alimentos relacionado aos óleos vegetais, outras categorias mostraram reduções em novembro:

  1. Cereais:
    • O índice caiu 2,7% em relação a outubro, com quedas nos preços do trigo e do .
    • A previsão global de produção de cereais foi revisada para 2,841 bilhões de toneladas métricas, uma redução de 0,6% em relação ao ano passado, mas ainda a segunda maior da história.
  2. Açúcar:
    • Houve uma redução de 2,4% nos preços do açúcar. A retomada da produção na e na Tailândia, aliada a melhores perspectivas para a brasileira de cana-de-açúcar, foi determinante para essa queda.

Essas reduções ajudaram a equilibrar o índice geral, mas o impacto do aumento nos óleos vegetais foi suficiente para elevar o preço de alimentos globalmente.


Impactos do aumento no preço de alimentos

  1. Pressão sobre países emergentes:
    • Nações dependentes de importações de óleos vegetais, como o , podem sofrer com o aumento dos custos de produção e, consequentemente, com a elevação dos preços ao consumidor final.
    • O encarecimento de itens básicos afeta principalmente as famílias de baixa renda, agravando problemas sociais.
  2. Oscilação nos mercados de commodities:
    • Enquanto o aumento na demanda por óleos vegetais beneficia grandes exportadores, a queda nos preços de cereais pode pressionar margens de produtores locais.
  3. Repercussão nos índices de inflação:
    • Com o preço de alimentos sendo um dos principais componentes da inflação, a alta global pode dificultar o controle inflacionário em diversos países.

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O futuro do preço de alimentos

O mercado global de alimentos deve continuar enfrentando em 2024, influenciado por fatores climáticos, econômicos e geopolíticos.

  • Óleos vegetais: Os preços tendem a permanecer altos no curto prazo, especialmente se as condições climáticas adversas persistirem nas principais regiões produtoras.
  • Cereais: Apesar da segunda maior produção histórica prevista para 2024, o equilíbrio entre oferta e demanda ainda pode pressionar os preços no médio prazo.
  • Açúcar: Com a recuperação de grandes exportadores, os preços podem se estabilizar, a menos que novos eventos climáticos causem interrupções na produção.

Preço de alimentos reflete desafios globais

A elevação no preço de alimentos, liderada pelos óleos vegetais, destaca como fatores climáticos e econômicos podem impactar diretamente os mercados globais. Enquanto os preços de cereais e açúcar apresentaram quedas, o custo de itens básicos, como óleos de cozinha, continua pressionando os consumidores e governos ao redor do mundo.

O futuro do preço de alimentos dependerá da capacidade de países e indústrias de lidar com os desafios climáticos, fortalecer a produção e equilibrar a oferta com a demanda global.

 

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