Fratura processo transverso lombar é o que tirou o meio-campista Oscar dos gramados do São Paulo. A lesão, apesar da dor intensa, não compromete a medula espinhal, mas exige cuidado no tratamento e reabilitação. Vamos entender mais sobre o que aconteceu e o caminho para a recuperação dele.
Entenda a lesão e seu impacto no São Paulo
Oscar, meio-campista do São Paulo, sofreu uma fratura nos processos transversos das vértebras L1, L2 e L3 da lombar. Estes processos são pequenas projeções ósseas que ficam nas laterais das vértebras e ajudam na estabilidade do tronco. Apesar de não suportarem diretamente o peso do corpo, são essenciais para o movimento e a força da região lombar.
No futebol, esse tipo de lesão acontece geralmente por um impacto direto ou uma queda, como foi o caso de Oscar, que levou uma pancada forte nas costas. A fratura causa dor intensa e pode limitar movimentos importantes no jogo, como giros, saltos e até mesmo chutes.
Para o São Paulo, a ausência de Oscar é significativa, pois ele é um jogador experiente e fundamental para a equipe. Se afastado por até dois meses, o time perde um atleta importante para vários jogos, o que pode influenciar o desempenho do time na temporada.
Além da dor, a lesão causa espasmos musculares que dificultam a movimentação do jogador. Isso afeta diretamente sua capacidade de participar ativamente do jogo. Por isso, o tratamento e a recuperação precisam ser cuidadosos para evitar novas lesões e garantir o retorno seguro aos campos.
Tratamento, recuperação e riscos da fratura no processo transverso lombar
O tratamento para a fratura no processo transverso lombar é, geralmente, conservador. Isso significa que não é necessário cirurgia na maior parte dos casos. O foco principal é controlar a dor, permitir o repouso relativo e iniciar uma reabilitação progressiva.
Durante a recuperação, o atleta pode usar um colete para ajudar na estabilização da coluna. A fisioterapia é fundamental para fortalecer os músculos, evitar a perda de condicionamento e recuperar os movimentos do tronco.
O processo de reabilitação inclui técnicas como ultrassom e laser para ajudar na regeneração dos tecidos, além de electroestimulação para fortalecer os músculos da região lombar e membros inferiores. Isso ajuda a preparar o corpo para o retorno gradual aos treinos.
O tempo de afastamento pode variar de seis a dez semanas, dependendo da gravidade da lesão e da resposta do paciente ao tratamento. É importante não voltar à atividade intensa sem estar completamente recuperado para evitar complicações.
Riscos incluem desequilíbrios musculares que podem causar novas lesões, especialmente no quadril e pelve. Por isso, o acompanhamento profissional é essencial. Felizmente, não há risco neurológico nessa fratura, já que ela não afeta a medula espinhal.
Quando bem tratada, a fratura no processo transverso lombar não gera sequelas graves e permite o retorno seguro do atleta ao futebol e outras atividades físicas.