A fome em Gaza atinge um cenário crítico, com mais de 60.000 mortos e um alerta global que pede ação imediata para garantir ajuda humanitária essencial e evitar uma catástrofe maior.
Alerta global sobre fome em Gaza e mortes crescentes
O alerta global sobre a fome em Gaza destaca uma crise humanitária grave e crescente. Mais de 60.000 palestinos já morreram, segundo autoridades locais. A fome é causada pelo bloqueio que impede a entrada de alimentos essenciais na região. O Programa Mundial de Alimentos informa que a situação está muito difícil, com cerca de 470 mil pessoas enfrentando condições próximas da fome. Entre essas, 90 mil são mulheres e crianças que precisam de cuidado nutricional urgente.
A Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) está avaliando formalmente a situação para classificar Gaza em condição oficial de fome. Isso significa que pelo menos 20% da população sofre escassez extrema de alimentos, muitas crianças enfrentam desnutrição severa e há mortes diárias por fome ou doenças relacionadas.
Florescem imagens fortes como a de crianças extremamente magras, o que tem gerado pressão internacional para ações imediatas. Israel, no entanto, limita o acesso de ajuda, permitindo apenas um pequeno número de caminhões com alimentos. Em maio, apenas 19.900 toneladas de alimentos básicos entraram, sendo que o necessário são 62.000 toneladas mensais, conforme cálculo do IPC.
Quase metade dos alimentos solicitados não chega. O bloqueio total causa também a interrupção de serviços básicos, como as padarias e cozinhas comunitárias, que ajudavam a alimentar muitos habitantes antes do conflito. O Ministério da Saúde de Gaza já registra pelo menos 147 mortes por fome nas últimas semanas, número que inclui 88 crianças.
O alerta conclui que é essencial acabar com os combates para permitir uma resposta humanitária ampla e salvar vidas. O aumento das mortes e o sofrimento só podem ser evitados com a entrada livre e rápida de alimentos e ajuda médica, reforçando a urgência do problema que coloca mais de dois milhões de pessoas em risco.
Impacto do bloqueio israelense e resposta humanitária
O bloqueio israelense afeta diretamente a entrada de alimentos, medicamentos e bens essenciais em Gaza. Apenas uma fração do que é solicitado pelas agências humanitárias é permitida. Em maio, 19.900 toneladas de alimentos básicos foram autorizadas, contra 62.000 toneladas necessárias para a população. Isso limita o acesso das 2,1 milhões de pessoas que vivem ali.
A restrição dificulta o funcionamento de padarias e cozinhas comunitárias, antes vitais para ajudar na nutrição local. O Programa Mundial de Alimentos alerta que a situação impede o atendimento adequado a quase 470 mil pessoas em risco de fome. Além disso, 90 mil mulheres e crianças precisam de tratamento nutricional especializado e não conseguem receber ajuda suficiente.
Israel afirma que 5.000 caminhões de ajuda passaram nos últimos dois meses. Ainda assim, a ajuda oficial não cobre a demanda real. O país também oferece lançamentos aéreos de suprimentos, mas agências internacionais dizem que esse método é pouco eficaz e apenas simbólico.
A pressão internacional leva a pausas humanitárias diárias e corredores seguros para combos de ajuda. Porém, mesmo com essas medidas, o suprimento segue abaixo do mínimo essencial para evitar casos de fome e desnutrição graves. Médicos relatam um aumento em mortes por desnutrição, com pelo menos 147 vítimas recentes, incluindo 88 crianças.
Para que a crise melhore, é urgente que o bloqueio seja flexibilizado. Isso permitirá a entrada rápida de recursos e evitará que mais vidas sejam perdidas devido à falta de alimentos e remédios. A situação exemplifica como o conflito afeta diretamente a saúde e a sobrevivência da população civil.