Governo mira isenção de IR: investimentos sob nova regra de tributação

Nova regra de tributação acaba com isenção em LCI, FII e aposta. Veja as novas alíquotas e como isso afeta o seu dinheiro.
nova regra de tributação

Se você investe em LCI, FII, debêntures, ou gosta de um ou aposta esportiva, este é um daqueles momentos em que vale parar tudo para entender o que vem por aí. A nova regra de apresentada pelo governo muda completamente o jogo. Acaba com isenções, aumenta alíquotas e reorganiza o mapa fiscal dos no .

É o tipo de mudança que parece “apenas técnica” — mas que mexe direto com o seu bolso.

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Fim das isenções: a mordida começa em 5%

A proposta põe fim a um velho conhecido dos investidores: os produtos isentos de IR. LCI, CRI, debêntures incentivadas, fundos imobiliários e passam a ser taxados em 5% sobre os rendimentos.

Investimento Antes Depois
LCI / LCA Isento 5%
CRI / Isento 5%
Debêntures Isento 5%
FIIs Isento 5%
Fiagros Isento 5%
JCP 15% 20%

Isso muda toda a dinâmica de rentabilidade líquida desses ativos — e deve forçar muitos investidores a recalcular suas posições. A cereja do bolo? Até o JCP, que já era tributado, vai subir de 15% para 20%.


Tributação unificada em ações, cripto e apostas

Outro ponto importante da nova regra de tributação é a uniformização das alíquotas em operações mais voláteis. Quem opera na Bolsa, em criptoativos ou faz apostas esportivas verá mudanças no contracheque da Receita.

Atividade Antes Depois
Day Trade 20% 17,5%
Swing Trade 15% 17,5%
Criptoativos 0% a 22,5% 17,5%
COEs 22,5% a 15% 17,5%
Apostas () 12% 18%
(empresas) 9% a 20% 15% a 20%

A maior surpresa talvez esteja nas criptomoedas. Agora, a alíquota será fixa de 17,5%, independentemente do valor movimentado ou estrutura usada. E no caso das apostas, a tributação sobe de 12% para 18%, um salto que deve afetar a rentabilidade líquida dos apostadores.


Por que isso importa — e muito

A nova regra de tributação não é apenas uma mudança de percentual. É uma mudança de lógica. O governo quer acabar com as exceções e unificar a arrecadação. Isso pode até fazer sentido do ponto de vista fiscal. Mas, para o investidor, a conta chegou.

Se antes muitos produtos ofereciam uma vantagem tributária relevante, agora o critério passa a ser outro: performance líquida e risco real. E isso muda tudo.

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