Judiciário brasileiro planeja criar sistema capaz de bloquear ativos digitais em corretoras

Conselho Nacional de Justiça explicou que ferramenta CriptoJud será usada em casos de decisões judiciais com bloqueio de patrimônio
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O Judiciário brasileiro está desenvolvendo um sistema capaz de bloquear qualquer ativo digital mantido por brasileiros em corretoras de criptomoedas. O anúncio foi feito pelo juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Frederico Montedonio Rego, durante o 1º da ívida Ativa.

A ferramenta, chamada de CriptoJud, será “semelhante” ao SisbaJud, que atualmente permite a realização de bloqueios financeiros em contas bancárias e carteiras digitais no . A proposta de criação deste sistema teve início em 2020, quando o Banco Central e o CNJ substituíram o BacenJud pelo SisbaJud.

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Assim como no sistema atual, o bloqueio ou a penhora de criptomoedas através do CriptoJud exigirá a emissão de uma ordem judicial, seguindo todos os procedimentos legais atualmente aplicados no sistema financeiro, conforme garantiu Rego.

“Precisamos nos adaptar à nova realidade. Hoje, não existem contas judiciais específicas para criptomoedas, como há para o bloqueio de ativos financeiros convencionais. A força de trabalho das procuradorias é limitada, por isso precisamos direcionar nossos esforços para obter os melhores na execução fiscal,” afirmou o juiz.

No entanto, ainda não há um prazo oficial para o lançamento do sistema. Embora a Receita Federal já tenha acesso aos dados das movimentações de bitcoins e outras criptomoedas dos brasileiros nas exchanges, o Banco Central, que foi designado como o regulador do mercado cripto, ainda não definiu as regras para o setor e, consequentemente, as obrigações das corretoras.

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“As exchanges operam livremente no mercado brasileiro e ainda não estão sujeitas às regras do Banco Central. Por isso, ainda não podem ser acessadas pelo SisbaJud,” explicou o CNJ ao Cointelegraph, em resposta a questionamentos durante o processo de migração dos sistemas.

O Judiciário e outros reguladores no Brasil estão intensificando suas voltadas para o mercado de criptomoedas. Enquanto o Banco Central trabalha na definição das normas para o mercado cripto, órgãos como a Receita Federal também estão avançando com medidas de fiscalização nesse setor.

A Receita já anunciou que haverá mudanças no mercado cripto, com o objetivo de obter mais informações sobre as movimentações de dos brasileiros. O projeto, batizado de Cripto Conforme, adequar-se às regras internacionais de fiscalização e de operações financeiras envolvendo ativos digitais.

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