O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que o Banco Central (BC) terá mais liberdade para reduzir a taxa Selic se o governo conseguir cumprir a meta fiscal. A meta fiscal é o limite que o governo estabelece para gastar em relação à arrecadação, garantindo o equilíbrio das contas públicas.
Atualmente, a taxa Selic está em um patamar elevado para controlar a inflação, mas esse nível alto pode causar efeitos negativos se mantido por muito tempo, como o aumento dos custos para empresas e famílias.
Segundo Haddad, cumprir a meta fiscal mostra compromisso com a economia, o que “empodera” o Banco Central a reduzir os juros sem prejudicar a estabilidade econômica. Isso pode estimular o crescimento econômico, já que juros mais baixos barateiam empréstimos e investimentos.
Essa relação entre meta fiscal e política monetária é importante para o mercado financeiro. Um governo equilibrado fiscalmente tende a ganhar confiança, o que melhora o ambiente para decisões do BC e para a atuação dos investidores.
Portanto, o cumprimento da meta fiscal é visto como um passo crucial para possivelmente aliviar o patamar da Selic no Brasil, facilitando o crédito e ajudando o país a avançar em seu desenvolvimento econômico.