A Gol (GOLL4) anunciou um prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2023, mostrando uma redução de 16% em comparação ao mesmo período de 2022, de acordo com a divulgação feita pela companhia aérea nesta segunda-feira.
No aspecto recorrente, o prejuízo foi de R$ 286,7 milhões no segundo trimestre de 2023, marcando uma queda de 58,6% em comparação aos R$ 584,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente atingiu R$ 1,250 bilhão no terceiro trimestre de 2023, representando um aumento de 79,8% em relação ao 3T22.
A margem Ebitda recorrente alcançou 26,8% entre julho e setembro deste ano, apresentando um crescimento de 9,5 pontos percentuais em comparação à margem do mesmo período de 2022.
A receita líquida atingiu R$ 4,665 bilhões no terceiro trimestre de 2023, exibindo um crescimento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2022.
O lucro operacional (EBIT) atingiu R$ 825,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, em contraste com os R$ 40,7 milhões no mesmo período de 2022. A margem operacional foi de 17,7% no 3T23, refletindo um aumento de 16,7 pontos percentuais em comparação ao 3T22.
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Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 3,840 bilhões no 3T23, indicando uma diminuição de 3,2% em relação ao mesmo período de 2022.
A dívida líquida ajustada da empresa em 30 de setembro de 2023 atingiu R$ 18,525 bilhões, representando um aumento de 15,9% em comparação ao mesmo período de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado, ficou em 5,5 vezes em setembro de 2023, refletindo uma redução de 3,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2022.
A Gol revisou suas projeções para 2023, cortando a expectativa de lucro por ação de R$ 0,30 para 0,00. A previsão de receita líquida foi reduzida para cerca de R$ 19 bilhões, ante os R$ 19,3 bilhões previstos anteriormente. A projeção da margem Ebitda foi reduzida de 25% para aproximadamente 24%.
A empresa também alterou a expectativa para a alavancagem financeira no final de 2023, esperando atingir 4 vezes em vez das 5 vezes previstas anteriormente. A taxa média de ocupação esperada para 2023 foi ajustada para 82%, anteriormente prevista em 81%.