A Vivo, empresa controlada pela Telefônica Brasil (VIVT3), anunciou um lucro líquido de R$ 1,601 bilhão no último trimestre de 2023 (4T23), representando um aumento de 42,1% em comparação com o mesmo período de 2022. Esta informação foi divulgada pela empresa de telecomunicações nesta terça-feira (20). Os analistas, com base em dados da LSEG, esperavam um lucro líquido médio de R$ 1,41 bilhão para o trimestre.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 5,752 bilhões no 4T23, registrando um crescimento de 9,9% em relação ao 4T22, impulsionado pelo forte desempenho das receitas principais (+8,7% a/a) e pelo controle de custos (+4,8% a/a) no trimestre.
A margem Ebitda alcançou 42,5% no período de outubro a dezembro do ano passado, um aumento de 1,1 ponto percentual em comparação com o 4T22. A receita líquida totalizou R$ 13,535 bilhões no último trimestre de 2023, representando um crescimento de 6,9% em comparação com o mesmo período de 2022, principalmente devido ao aumento na receita de serviços móveis (+8,7% a/a).
A base de clientes atingiu 113 milhões de acessos, com 99 milhões de acessos móveis. No segmento pós-pago, foram adicionados 1,4 milhão de acessos no 4T23, enquanto a taxa de perda de clientes atingiu seu nível mais baixo histórico, 0,97%.
Os custos totais, excluindo depreciação e amortização, totalizaram R$ 7,783 bilhões no trimestre, registrando um aumento de 4,8% em relação ao ano anterior. O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 631 milhões no último trimestre de 2023, um aumento de 4,5% em comparação com o mesmo período de 2022.
Os investimentos realizados no 4T23 totalizaram R$ 2,295 bilhões, representando uma redução de 7,8% em comparação com o ano anterior. Esses investimentos correspondem a 17,0% da receita líquida do trimestre, uma redução de -2,7 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. Os investimentos foram direcionados para fortalecer a rede móvel, com destaque para a expansão da cobertura 5G em 173 municípios, que abrangem 47% da população brasileira, além da expansão da rede de fibra.
Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da empresa era de R$ 14,179 bilhões, representando uma redução de 13,3% em comparação com o mesmo período de 2022.