O Banco do Brasil (BBAS3) atingiu um marco financeiro significativo, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 9,4 bilhões no último trimestre de 2023, de acordo com o relatório financeiro divulgado hoje. No panorama anual, o lucro líquido também alcançou patamares recordes, totalizando R$ 33,8 bilhões, marcando um aumento de 8,7% em comparação com o ano anterior. Este crescimento é ainda mais evidente quando observado em relação ao trimestre anterior, com um aumento de 7,5%.
Esse sucesso é atribuído em grande parte às sólidas margens do banco, impulsionadas pelas operações de rendimento de juros e pelo desempenho positivo do Banco Patagonia na Argentina. Além disso, o crescimento constante da carteira de crédito do banco contribuiu para ampliar suas receitas.
Apesar do contexto desafiador, o Banco do Brasil conseguiu manter sua inadimplência abaixo dos concorrentes do setor privado, graças à gestão eficaz do risco em sua carteira de crédito. Esse fator, combinado com o crescimento robusto da carteira, resultou em uma expansão significativa das receitas.
Em termos de ativos, o banco encerrou o trimestre com um total de R$ 2,172 trilhões, representando um aumento anual de 7,1%. No entanto, houve uma diminuição de 3,4% em relação ao trimestre anterior. O patrimônio líquido também apresentou um aumento sólido, atingindo R$ 173,076 bilhões, marcando um crescimento de 5,5% em relação ao ano anterior.
O Banco do Brasil continua a se destacar em várias áreas-chave, incluindo seu forte desempenho comercial, o crescimento contínuo das carteiras de crédito e tesouraria, e a eficiência na gestão de despesas administrativas.
Olhando para o futuro, o Banco do Brasil projeta um crescimento contínuo em várias frentes. Espera-se que a carteira de crédito mantenha um ritmo de crescimento próximo aos dois dígitos percentuais em 2024, enquanto o lucro líquido ajustado também deve aumentar, podendo chegar a R$ 40 bilhões.
Outras projeções incluem um aumento na margem financeira bruta entre 7% e 11%, bem como um crescimento esperado nas receitas de prestação de serviços, que devem aumentar entre 4% e 8% neste ano. Além disso, o banco antecipa um aumento nas despesas administrativas na faixa de 6% a 10%.
No que diz respeito à carteira de crédito, espera-se um crescimento entre 8% e 12%, impulsionado principalmente pelas operações no agronegócio, que devem crescer entre 11% e 15%. O Banco do Brasil também está comprometido com o crescimento de sua carteira de crédito sustentável, refletindo seu foco em iniciativas ambientais e sociais.
Essas projeções destacam a confiança do Banco do Brasil em sua capacidade de continuar gerando resultados sólidos e sustentáveis, mantendo seu compromisso com a excelência operacional e o crescimento responsável.