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Haddad cogita taxar dividendos e fazer cortes em programas sociais após derrota do IOF

Haddad cogita taxar dividendos e fazer cortes em programas sociais após derrota do IOF

Após a derrota do IOF, Haddad aponta cortes sociais e novas fontes de receita como alternativas para compensar perda de arrecadação.
derrota do IOF

Com a derrota do IOF no Congresso, o governo perdeu uma importante fonte de arrecadação estimada em R$ 10 bilhões para este ano. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Executivo está avaliando alternativas para repor essa receita perdida, podendo recorrer a dividendos, cortes em gastos ou até decisões judiciais para contestar a decisão legislativa.


Alternativas à vista: dividendos, cortes e judicialização

Segundo Haddad, o governo estuda três caminhos principais para enfrentar o impacto fiscal da derrota do IOF:

  1. Novas fontes de receita – O foco pode estar em dividendos de estatais, receitas provenientes do petróleo e outras fontes ainda em avaliação. A decisão final, porém, caberá ao presidente Lula.

  2. Contingenciamento adicional – Já foram contingenciados R$ 30 bilhões. Agora, há a possibilidade de cortar mais R$ 12 bilhões, o que afetaria áreas prioritárias como saúde, educação e o programa Minha Casa Minha Vida.

  3. Judicialização da decisão – O governo acredita que a revogação do decreto do IOF pelo Congresso foi “flagrantemente inconstitucional” e, por isso, estuda a via judicial para tentar reverter a decisão.


Impactos sobre programas sociais

Haddad alertou que a ampliação do contingenciamento terá efeitos diretos em serviços públicos essenciais: “Vai faltar recurso para a saúde, para a educação, para o Minha Casa, Minha Vida.” Nesse contexto, a derrota do IOF não é apenas uma questão orçamentária, mas uma ameaça à continuidade de políticas sociais importantes.

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Justiça tributária e equilíbrio

O ministro também destacou que o governo mantém seu compromisso com a reforma tributária progressiva, em que os mais pobres pagam menos e os mais ricos pagam mais. “O que nós estamos defendendo de tão grave? Que o rico que não paga imposto passe a pagar”, afirmou. Essa declaração evidencia a tentativa do governo de pautar o debate fiscal no equilíbrio e na justiça social.


Contexto da derrota legislativa

A derrota do IOF ocorreu quando o Congresso derrubou um decreto do Executivo que havia elevado as alíquotas do IOF em operações como cartão de crédito internacional e remessas ao exterior. A decisão foi tomada na noite de quarta-feira (25), com apoio de partidos da base e da oposição. Com isso, voltaram a vigorar as alíquotas anteriores, frustrando a expectativa de contribuição de R$ 10 bilhões ao caixa público.


Desafios à frente

A derrota do IOF coloca o governo em uma encruzilhada: sem essa arrecadação, é necessário reorganizar o orçamento para manter o equilíbrio fiscal. A estratégia será acertar a dose entre fontes alternativas (como dividendos), corte de despesas — arriscando reduzir a qualidade de serviços públicos —, ou recorrer ao Judiciário para reverter a medida.

Para o cidadão, vale acompanhar de perto as próximas decisões: mais impostos? Cortes em áreas prioritárias? Ou uma ação judicial que devolva o IOF ao patamar anterior? A definição terá impacto direto no bolso e na vida cotidiana dos brasileiros.

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