Déficit primário do governo federal do Brasil atinge pior nível desde 2020

O déficit primário do governo federal do Brasil atingiu R$ 105 bilhões nos primeiros oito meses de 2023, o pior resultado desde o início da pandemia. Especialistas do mercado financeiro estimam que o déficit termine o ano em R$ 106,5 bilhões, enquanto o próprio governo prevê um déficit ainda maior, de R$ 141,4 bilhões.
brasil governo

O governo federal do Brasil está enfrentando um éficit primário que atingiu mais de R$ 105 bilhões nos primeiros oito meses deste ano, marcando o pior resultado para as contas públicas desde o início da em 2020.

Com gastos superando as receitas a este ritmo, a estimativa dos especialistas do é que o déficit público termine o ano em R$ 106,5 bilhões, enquanto o próprio governo prevê um déficit ainda maior, de R$ 141,4 bilhões.

Publicidade: Banner Header – Meio do post

Além disso, economistas ouvidos pelo g1 acreditam que é altamente improvável que o déficit seja eliminado até 2024, como planeja o Ministro da Fazenda, .

Se essas projeções se concretizarem, será um retorno aos negativos após uma breve interrupção em 2022, quando houve superávit. Antes disso, o país enfrentou uma sequência de oito anos de déficit.

Déficit primário do governo federal do Brasil atinge pior nível: entenda

Para entender melhor o que significa um rombo nas contas públicas, podemos fazer uma analogia com as finanças familiares. Um déficit primário ocorre quando a renda não é suficiente para cobrir todas as despesas, antes do pagamento dos juros da dívida. É como se a família tivesse que pegar um empréstimo para pagar as contas, e o banco fosse o financiador que recebe juros. A solução para reduzir o déficit é ou diminuir os gastos ou aumentar a renda.

No caso do , a solução tem sido buscar formas de aumentar a arrecadação, principalmente por meio de impostos. No entanto, o governo não gera dinheiro, mas sim utiliza parte do dinheiro gerado pela população e para financiar suas atividades e serviços públicos. Portanto, o crescimento da e o aumento da produção são fundamentais para melhorar a arrecadação e reduzir o rombo nas contas públicas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *