Casas Bahia dispara quase 9% após conversão de dívida em ações; veja o que fazer agora

Casas Bahia dispara após anunciar conversão de dívida em ações; entenda impactos e o que analistas recomendam aos investidores.
Casas Bahia (BHIA3)
Assembleia de acionistas da Casas Bahia aprova conversão de debêntures em ações para novo controlador

As ações do Grupo Casas Bahia (BHIA3) disparam no pregão sexta-feira (6), impulsionadas pelo anúncio de um plano de conversão de dívidas em ações, o que pode reduzir significativamente a alavancagem da companhia e liberar recursos para novos .

A operação, ainda sujeita às aprovações internas e dos credores, contempla a conversão antecipada de R$ 1,57 bilhão em da segunda série em ações da empresa. Com isso, serão emitidas 328,9 milhões de novas ações, correspondentes a 77,58% do capital social.

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Alta expressiva no mercado

Por volta das 12h, os papéis BHIA3 registravam alta de 8,96%, sendo negociados a R$ 4,38. Analistas destacam que, apesar da diluição dos atuais acionistas, a medida é positiva por fortalecer o balanço da varejista. Assim, Casas Bahia dispara e volta aos holofotes após um período de forte pressão no mercado.

Renato Franklin, da Casas Bahia, afirmou: “É melhor ter uma participação menor de uma empresa que vai valer mais no futuro do que manter uma fatia maior de uma empresa travada pelo endividamento”.

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Reperfilação da dívida e impacto financeiro

O plano inclui também o reperfilamento das debêntures da primeira série, com postergação do pagamento de juros para novembro de 2027 e novo cronograma de amortização do principal. O Safra estima que a empresa reduzirá o desembolso de caixa até 2027 em R$ 760 milhões, permitindo investir até R$ 500 milhões em melhorias.

Segundo o banco, a conversão pode reduzir as despesas financeiras em 4% em 2026 e 7% em 2027, impactando positivamente o lucro líquido em 10% e 28%, respectivamente.

Avaliação dos analistas

Para a Genial Investimentos, a conversão pode ajudar a reprecificar o risco de e aliviar a estrutura de capital. Os bancos credores, Bradesco e Banco do Brasil, venderão os papéis para outro player financeiro, que será o maior acionista da Casas Bahia.

A corretora aponta que o movimento foi mais pulverizado, reduzindo a velocidade da economia gerada, mas mantendo o plano como vantajoso para os credores. Ainda assim, o mercado vê o anúncio com otimismo: Casas Bahia dispara e reaquece o interesse dos .

Caminho para a recuperação

Apesar da forte valorização no dia, analistas recomendam cautela. A Genial elevou a recomendação de venda para neutra, com preço-alvo de R$ 4,00, levemente abaixo do valor atual. A corretora alerta para riscos na execução do plano, ainda que veja potencial de recuperação.

O Safra mantém recomendação underperform (abaixo da média), com o mesmo preço-alvo de R$ 4, citando que a retomada ainda é incerta e que o sucesso da operação dependerá do ambiente macroeconômico e da disciplina financeira da empresa.

Oportunidade ou risco?

Por outro lado, Arthur Horta, da GTF Capital, aponta que os papéis estão descontados e que, com a redução do endividamento, a empresa terá fôlego para crescer. “Não deve mais ficar refém da dívida. Vale a pena acompanhar, embora a curto prazo possa haver correção”, conclui.

Casas Bahia dispara, mas o investidor deve considerar os desafios do setor varejista, a competição acirrada e a necessidade de ajustes operacionais para garantir a sustentabilidade da retomada.

Expectativas futuras e posicionamento estratégico

A conversão das debêntures em ações faz parte de um plano mais amplo da empresa para melhorar sua estrutura de capital. A Casas Bahia dispara em um cenário que pode marcar o início de uma fase mais saudável, com foco em e eficiência.

Além disso, o alívio no caixa da empresa permite que ela volte a investir em tecnologia, e experiência do cliente — fatores cruciais para reconquistar espaço no setor varejista.

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Casas Bahia está comprometida com seu plano de transformação

Com o mercado reagindo positivamente, Casas Bahia dispara e sinaliza ao investidor que a empresa está comprometida com seu plano de transformação. Apesar disso, o momento ainda exige cautela, com muitos analistas preferindo aguardar mais evidências de recuperação sustentável para recomendar compra firme do ativo. A palavra de ordem, por ora, é atenção redobrada e monitoramento constante.

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